domingo, 23 de novembro de 2014

RESENHA DO FILME AGONIA E EXTASE

 Anderson Gataveskas Garcia

O filme foi lançado no ano de 1965 nos Estados unidos da américa, tendo como diretor Carol Reed, seguindo o roteiro Philip Dunne, produção de Carol Reed, no figurino Vittorio Nino Novarese, no Design Produção John DeCuir. Tendo como elenco os autores, Charlton Heston, Rex Harrison, Diane Cilento, Harry Andrews, Alberto Lupo, Adolfo Celi, John Stacy, Fausto Tozzi, Tomas milian.
O filme retrata vida de um dos maiores artistas do mundo e, um dos principais nomes da arte de sua época, que é o artista Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, mais conhecido como Miguel Ângelo ou Michelangelo. No contexto de sua vida, Michelangelo se depara com seu maior desafio de sua vida, quando foi convidado pelo então nomeado papa de seu época  Júlio II a pintar o teto da Capela Sistina, no Vaticano, em Roma. Assim, o filme relata o dualismo de sentimentos de amor e ódio do papa Júlio II e Michelangelo.
Dirigido pelo americano, Carol Reed retrata a vida e a relação de Michelangelo e o papa Júlio II. O filme, se inicia na cidade de Florença, Itália, mostrando os primeiros anos de vida, desse magnifico artista, retalhando os mármores e fazendo belas esculturas. Com a sua fama, Michelangelo, vai morar em Roma, assim, sediando nesta cidade, o artista é convidado pelo papa Júlio II a pintar o teto da Capela Sistina. Mas, como Michelangelo não dominava a pintura, lhe recusou a principio a oferta, mas aceitando logo em seguida esse grande desafio e considerado sua grande obra. Não tendo a devida segurança na pintura, o autor, leva tempo para realizar sua tarefa, e recebendo pressões por toda a igreja e principalmente pelo papa Júlio II, no qual o filme, relata esse ambivalência de sentimentos de uma hora amor e outra de ódio um pelo outro. Mesmo abandonando a obra por doença, e as vezes sendo expulso pelo papa, e até sendo criticado por membros conservadores da igreja, Michelangelo, buscou inspiração na sua concepção de verdade, no qual ele achava que estava lendo e interpretando na bíblia, o autor, faz uma incrível obra, da criação humana, demonstrando que o homem, não é só corpo e sim razão também em sua concepção de mundo e criação.
Contudo isso, o Carol Reed, aborda a vida de Michelangelo, não seguindo um parâmetro de bibliografia de sua vida e, sim sua relação com o papa e seu próprio sentimento que ele empenhava em suas obras. Assim, mostrando a ambivalência de sentimento de ambos, que entre amor e ódio, eles iam se entendendo na medida do possível, a obra ia saindo aos poucos, mostrando que mesmo o artista não dominando com maestria o novo seguimento, pois ele mesmo só trabalhava e desenvolvia seus trabalho a partir do mármore, Michelangelo, mostrou não só para o papa e sim para o mundo que ele sim, não foi só apenas um pintor  a serviço da igreja, mas sim um gênio a ser lembrado e glorificado por todos.




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