sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Resenha do filme A outra de Philippa Gregory - Ana e Maria Bolena


O filme baseado na obra de Phillippa Gregory, relata a história de Maria e Ana Bolena com o Rei da Inglaterra Henrique VIII, da dinastia Tudor.
Henrique ficou conhecido na Historia por seus seis casamentos e também por cortar relações com a Igreja católica, fazendo sua própria Igreja Inglesa, a Anglicana.
Henrique desposou sua primeira esposa, a Rainha Catarina de Aragão, da Espanha, devido a um acordo entre esse países, pois a Rainha tinha se casado com seu irmão Arthur, porém o rei morreu antes de consumar o casamento e para não ter que devolver o dote da noiva à Espanha Henrique casou-se com a mesma.
Dessa união nasceu a princesa Maria, mais tarde conhecida em seu mandato como a rainha Sangrenta, e outros filhos natimortos e abortos espontâneos. Descontente com a falta de filhos varões para suceder o trono o rei procurava outras mulheres, suas amantes.
O filme destaca bem a participação dos Bolenas para que suas filhas, Ana e Maria , cortejasse com o rei e tivesse um filho e herdeiro do trono. 
A princípio o rei se interessa por Maria Bolna, porém a mesma já se encontra casada, mas o rei disponibiliza cargos para todos da família Bolena na corte, fazendo com que as irmãs tornem dama de companhia da atual rainha Catarina de Aragão. O rei elege Maria como sua amante oficial e manda seu marido para longe d corte, com o tempo Maria engravida e dá um filho para Henrique. 
Porém, nessa altura, Henrique já está perdidamente apaixonado por Ana Bolena, que havia se casado e omitido isso de todos até sua família a exilar na França, fazendo-a dama de companhia da Rainha. Com seu regresso a corte, o rei a corteja, mas Ana não aceita suas intenções, pois ele ainda se encontrava casado com Catarina e havia engravidado sua irma. Mas Henrique a promete se divorciar e se separar definitivamente de Maria.
O filme dá enfase em Maria, em sua amorosidade para com a família, principalmente para com Ana mesmo a mesma traindo a confiança dela e do rei.
Maria é mandada para o campo por Henrique, e por causa da influência de Ana Bolena, o rei se separa da Igreja Católica, a qual não quis anular seu primeiro casamento e se declara representante de sua própria Igreja, a Anglicana. Com isso casa-se com Ana, que segundo a autora, estava grávida devido a um estupro cometido por Henrique antes do casamento.
A rainha dá a luz a uma menina saudável, e Henrique fica desolado por não ter aina um filho homem para ascender seu trono.
Mas com a recusa do povo de aceitar a nova rainha e por boatos de que a rainha era bruxa, Henrique se distancia de Ana e conheça a investigar tais boatos. A rainha engravida novamente, mas dá a luz a um natimorto com deformidade, fato tal que fez o rei e o povo a apontarem como bruxa, além de também de praticar atos incestuoso com seu irmão Jorge. O rei a condena e ambos são mortos.
A outra Bolena, Maria, casa-se novamente e nunca mais retorna a sua família ou a corte.
E com o passar dos anos, Elizabeth, filha do rei e de Ana Bolena, assume o trono e governa por 44 anos.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O sentido da arte.

Acrílico-Tela, com detalhes de paetês coloridos.
Arte não tem uma forma única, ou então correta de ser feita. Arte tem que vir do seu ser.
Não precisa remeter ao real, ao cotidiano e sim aos sentimentos, sonhos, é uma introspecção.
Não precisa entender e sim se envolver.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Dias Difíceis.

Tem dias que ficamos tão cansados, que não conseguimos enxergar a luz no fim do túnel.
Olhamos para os lados e tudo parece imóvel, tão monótono que da até preguiça de observar.
Tudo igual, e igual, e igual... as pessoas continuam as mesmas, as ruas não se movem
Talvez o que há de novo é uma ruga a mais e esperanças a menos.
Nesses dias, o que mais queremos e acelerar o tempo e deixar que eles se vão.
É difícil ser otimista sempre, sorrir para todos as vezes é o que mais nos corta por dentro.
Aparentar alegria, quando seu coração está dilacerado no seu peito, queimando feito brasa
E não há um motivo, simplesmente, esses dias vem e vão.
Não somos imunes a eles, eles passam, mas irão voltar novamente.
Basta abaixarmos a cabeça e esperar as turbulência passarem.

domingo, 27 de novembro de 2016

Coroação Rainha Elizabeth II

Estou assistindo ao seriado da Netflix, The Crown, que se trata da família real inglesa, com enfase na Rainha Elizabeth II, gosto de filmes e seriados históricos porque me faz pesquisar e me interessar sobre o tema.
No episódio 5, Ilusões, mostra a coroação da rainha, fui pesquisar sobre, e achei a gravação da coroação, foi a primeira coroação televisionada, isso graças a seu marido Filipe.
Segue o link para o vídeo. Aproveitem.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

A VIDA, NUA E CRUA.

As vezes ficamos tão preocupados com a correria da vida, que nos esquecemos de viver. Passamos pela vida, não presenciamos a beleza dela. Coisas simples no caminho, como flores, não damos a devida atenção, e isso faz com que nossa  vida fique sem cor. São essas coisas que nos fazem viver plenamente, só precisamos saber notá-las.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Meus desenhos - rabiscos

Há algum tepo atrás quando precisei decidir que profissão seguir com apenas 17 anos, fui para a área de design gráfico.
Adorava criar, desenhar, aprender. Levei um tempo para conseguir aprender a desenhar, e mesmo assim, ainda peno para conseguir fazer um trabalho bacana.
O mais engraçado  é que hoje eu não me vejo como uma designer, pois essa área é mais um hobby para mim do que um trabalho. Então fico a pensar: Por que temos que decidir tão cedo a profissão que temos de seguir?
Muitas vezes o jovem não tem maturidade para saber o que quer ainda com tão pouca idade, mas a sociedade o impõe ter uma profissão.
Com 26 anos vejo que não adianta correr para não perder tempo, pois iremos nos cansar e precisar parar e descansar, tomar fôlego e depois levantar e continuar nossa caminhada.

Os trabalhos abaixo são de quando eu comecei a desenhar, sou muito grata a minha persistência , pois como chorei, tantas folhas joguei e mesmo assim não desistia até consegui terminar um trabalho.



















terça-feira, 5 de julho de 2016

Soldados de Guerra. Série Guerras

Todos em frente
A tropa toda marchando para cima do inimigo
Corram, atirem, protejam, matem, morram
 A ordem da guerra é sempre a mesma.
O que é preciso para vencer?
Preparo disparos e persistência.
Guernica - Pablo Picasso 1937
Todos prontos.
Marchem, marchem.
Soldados. Ao ataque.
Tropas em posição de combate,
Lutando por um ideal, que nem ao menos entendem
Nem ao menos são seus ideais.
Marchem, marchem.
Adiante, cuidado com o inimigo.
Todos prontos para a guerrilha.
Matem, matem.
Antes que morram.
Corram, escondam-se.
Antes que te encontrem.
Cuidado! Todos querem o mesmo:
Voltar para casa.
Próximo passo alimente-se para guerra
Durmam, não tenham medo.
Descanse em paz,
E não encare a paz como ironia
Pense na paz como o fim
E na guerra como o meio para se chegar.
Mas, não se percam no caminho.
Matem, mas não morram.
Corram, corram,
E procurem achar um sentido para entender tudo isso.
Pois, lutar, vencer e morrer.

Não conforta o que se passa para sobreviver.

Humanidade estática - Série Guerras

Ana Paula dos Santos
Felicidade


O tempo passa, as técnicas avançam
E o homem continua estático
Lutando contra ele próprio.
Centenas, milhares, são os motivos para se execrarem
Motivos leais, porém, que não deixam de ser banais.
Matar ao próximo, ao invés de amar.
Maltratar, saquear, estuprar
Inúmeras são as atrocidades que se faz consigo próprio.
O homem não tem limite ou pudor quando está em guerra.
O pior é o melhor, mas o contrario é insuportável.
Jamais, em uma batalha, coloca-se no lugar do inimigo,
Pois fazendo isso se descobre suas fraquezas.
E para ser um guerreiro, precisa-se de qualidades
Precisa-se ser uma fortaleza e jamais demonstrar 
Ao próximo sua fraqueza.





Quem é você no espelho? Série Guerras


Ana Paula dos Santos

A guerra nasce da união de uma nação?
Mas quais são os limites da humanidade?
Quais são as linhas que nos dividem?
Somos humanos, mas tão desumanos 
Quando queremos territórios alheios
Quais os motivos da guerra?
Conseguir as conquistas de outros
Ou então, ir além de si mesmo?
Matar, morrer, qual é a ordem correta?
Levar para casa uma medalha
Honra? Por ter matado alguém 
Que tinha os seus mesmos objetivos
Sobreviver.
Sonhos se tornam pesadelos.
Gritos, vozes, ruídos,
tudo ao mesmo tempo.
Quem é você no espelho?

O mocinho ou o inimigo?

Inimigos somos nós. Série Guerras

Ana Paula dos Santos
Tranquilidade - Paz.

Quem é o inimigo? Quem é você?
Em uma batalha como saber de que lado estamos?
O objetivo dos dois lados é o mesmo.
Então como saber se estamos lutando contra o inimigo?
Ou se o inimigo estamos sendo?
Temos uma nação a esperar por nós no final,
Mas e a família?
O ideal da nação é um só e é por isso que lutamos
Porém, por que nos matar por ideais?
O inimigo passa o mesmo que nós.
E os massacramos, tentando nos defender.
A ironia é: tentamos nos defender de pessoas como nó
s.
Voltando para casa, reencontrando entes queridos.
Que lado teve essa sorte?
Que lado há mais feridos?
Dessa vez voltamos, mas da próxima
Pode voltar o inimigo.



sábado, 18 de junho de 2016

Relações econômicas entre governos e seu legado para o Brasil Atual

Ana Paula dos Santos
 
Resumo: O presente artigo tem por objetivo descrever as ações econômicas adotadas pelo governo de 1930 até 1994. Período em que a política brasileira foi governada por Getulio Vargas, Juscelino Kubitschek, posteriormente entra em vigor o Regime Militar e em 1992, com o impeachment de Fernando Collor de Mello, Itamar Franco assume a presidência.
Palavras-chave: Economia, Política, Ditadura Militar, Era Vargas, Governo JK, Itamar Franco

Introdução:
De 1889 até 1930 o Brasil possuía uma forma de governo, denominada de Republica Velha, constituída por uma economia de produtos cafeeiros, pela mão de obra imigrante e em que seu desenvolvimento industrial era basicamente da renda do café.
Houve também, em nossa Historia o coronelismo possibilitado pelo o voto do cabresto que só teve fim com a mudança do sistema agrário.
Daremos ênfase, nesse artigo, na fase econômica do Brasil que se estende de 1930, com o governo de Getulio Vargas até 62 anos depois com a posse de Itamar Franco.
Para compreendermos as ações econômicas desse longo período, de 64 anos,vamos analisar a política de cada um desses presidentes.
Era Vargas:
A Era Vargas inicia-se em 1930 com o fim da oligarquia cafeeira. Compreende-se o período que vai de 1930 até 1934, denominado Governo Provisório; de 1934 até 1937 o Período chamado Governo Provisório e de 1937 até 1945 o Estado Novo.
No Estado Provisório, Vargas centralizou o poder, eliminou os órgãos legislativos     ( federal, estadual e municipal). Devido a essa centralização de, o Estado de São Paulo começou uma manifestação armada, essa ação foi denominada de Revolução Constitucionalista e exigia a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia Constituinte.
Em 1934 o presidente aprovou a eleição para a Constituinte e essa nova constituição aprovou o voto feminino e direito aos trabalhadores. Durante esse governo Getulio Vargas adere ao seu governo traços fascistas e totalitários defendidos pelo governante italiano Mussolini e apreciados pela Ação Integralista Brasileira.
Já o Estado Novo que vai de 1937 até 1945 é um governo eleito indiretamente com traços nacionalistas, herança fascista.
Segundo Alcir Lenharo em sua obra Sacronização da Política, o Estado Novo é o reencontro do Brasil consigo Mesmo. Os Sindicatos dessa época ficavam entre a Nação e o Estado para assim diminuírem os rebeldes, pois eram controlados pelo o Estado.
O Estado possuía ma função moderadora, e a economia para Vargas mantinham o capitalismo atrasado e tardio, devido ao seu nacionalismo.
Para Furtado a política de defesa do café, no pós 30, ao ser financiado por créditos internos e não empréstimo internacional favoreceu o surto industrial do período. E em 1945 O presidente Getulio Vargas é Deposto de seu cargo.

Governo Juscelino Kubitschek 

Juscelino Kubitschek assumiu a presidência em 1955, seu governo foi modernizador devido a sua política desenvolvementista, isso quer dizer, fazer o País se desenvolver 50 anos em 5.

O seu Plano de Meta, que possui 31 metas para o desenvolvimento interno do Brasil era dividido em: transporte, alimentação, energia, indústria de base, educação e a construção da nova capital nacional Brasília. Nesse período a indústria automobilista ganha destaque e em  1960 Brasília é inaugurada sua construção foi projeta pelo arquiteto renomado Oscar Niemeyer.

O seu Plano de Metas utilizava empréstimos externos para construção de estradas e também a construção de Brasília.

Na indústria de base, JK construiu siderúrgica e ampliou a Petrobrás, obra de Getulio Vargas além de fazer hidrelétricas. Porém, com todo esse capital internacional circulando dentro do país as empresas nacionais tiveram prejuízo.

Ou seja, o período de 1955 a 1960 governado por Juscelino Kubitschek, fez com que o Brasil se desenvolvesse internacionalmente e entrasse assim para o capitalismo, mas também fez com que o país desenvolvesse dividas externas. 

Regime Militar 

A ditadura Militar brasileira teve início em 1964 e termino somente em 1985. Podemos descrever essa fase como sendo o governo de militares sobre o povo braileiro, é caracterizado pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, e perseguição.

No período do Regime Militar, desenvolvem-se políticas de estabilização econômica, o PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) com a finalidade de equilibrar o mercado financeiro. A criação da correção monetária e do Banco Central.

O chamado Milagre Econômico, entre 1969 a 1973, período mais violento da ditadura, teve taxas de crescimento acima de 10% ao ano, isso se deveu a reorganização do sistema financeiro brasileiro bem como a alta liquidez internacional e beneficiou-se do grande crescimento do comércio mundial e sua abertura comercial e financeira em relação ao exterior. Ou seja, principalmente durante o milagre ocorreu uma captação de recursos no exterior e seu repasse para empresas de dentro do país, sem uma necessidade estrita de empréstimos externos.

Governo Itamar Franco 

Itamar Franco passou a governar o país em 1992 após à renuncia de Fernando Collor de Mello.

Sua principal participação econômica foi o Plano Real, um pacote de medida econômica que vinha na esteira de outros planos anteriores. Com o intuito de controlar a inflação e estabilizar a economia. Diferentemente dos demais, o Plano Real entrou em vigor em março de 1994 respaldado por Medida Provisória, garantindo assim um aparato legal inexistente anteriormente.

A equipe que elaborou o Plano Real era formada por economistas oriundos da PUC do Rio de Janeiro, sendo alguns formados nos Estados Unidos, e tinha como coordenador Fernando Henrique Cardoso (FHC), sociólogo nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco em maio de 1993.
            O objetivo do Plano Real era criar condições para se enfrentar a inflação, através do controle cambial, e garantir condições para o investimento de capitais estrangeiros para recuperar a economia nacional.
Considerações Finais.
Com viemos, nessa análise econômica, todos os governos trouxeram legados favoráveis e desfavoráveis para a atuação atual condição do país.
Se considerarmos a política econômica da Era Vargas, conseguimos enxergar seu legado até hoje, com o voto feminino, as leis do trabalho, férias remuneradas, porém, até hoje também temos uma grande contradição com os sindicatos que parece ainda estar do lado do Estado e não do empregado.
Vargas também deixou para o país, um de seus maiores legados, que foi a Petrobras, indústria nacional que fazia a economia local se desenvolverem por si só. Se não fosse a corrupção e má administração atual, a Petrobras ainda seria uma empresa de grande valor nacional e internacional.
O governo de JK nos deixou as grandes indústrias internacionais e uma abertura para o capital externo, fazendo com que o país se desenvolvesse e competisse com o capitalismo internacional.
 Porém, em contrapartida fez com que o país entrasse em débitos externos sentidos até nos dias atuais. Convivemos com essa abertura para o capital externo e empresas internacionais que, em seu lado negativo deixa no Brasil, uma marca de internacionalidade e despreza, muitas vezes, as próprias indústrias nacionais

A Ditadura Militar contribuiu com seu Milagre Econômico deixando que se trouxesse recursos do exterior e repassou para empresas nacionais.  O legado econômico para o Brasil da ditadura foi uma crise da dívida externa que desestruturou profundamente a economia brasileira, desestruturação essa, que sentimos e vivemos seus resquícios até os dias atuais.

Já a Era de Itamar Franco, deixou seu Plano Real, utilizado até hoje em nossa moeda nacional. O objetivo do Plano Real, como já dito anteriormente, era criar condições para se enfrentar a inflação, através do controle cambial, e garantir condições para o investimento de capitais estrangeiros para recuperar a economia nacional.

 Bibliografia:
LENHARO, Alcir. Pátria como Família In: Scronização da Política. São Paulo: Papirus/Editora Unicamp, 1986.
MENDONÇA, Sônia Regina. As bases do desenvolvimento capitalista dependente. In: LINHARES,M. Y. ( Org) História Geral do Brasil. São Paulo: Ed. Campus, s/d.
FAUSTO, Boris. - 13. ed., 1 reimprt. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
 A economia na Ditadura <http://www.cartacapital.com.br/economia/a-economia-na-ditadura > Ultimo acesso em 02 de junho de 2016.
VARGAS, Getúlio, A campanha presidencial, Editora José Olímpio(1951).       
KUBITSCHEK, Juscelino. A Escalada Política - Meu Caminho para Brasília. Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 1976. Volume II

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Modelo de Plano de Ensino - Ensino Pedagógico

Plano de Ensino – Língua Portuguesa
Professor: Ana Paula dos Santos
Turma: 5ª Ano
Ano: 2016
Tema da Aula: Leitura oral e produção Textual.
Objetivo Geral:
 Promover ao aluno um momento para aperfeiçoar sua escrita.
Permitir ao aluno uma forma de se aperfeiçoar quanto a sua leitura oral.
Motivar o aluno a escrever suas próprias histórias.
Exercitar a fala e escrita do aluno.
Objetivo Especifico:
Relacionar os tipos de leituras escolhidos pelos alunos com seus próprios textos.
Identificar no texto produzido elementos cotidianos escolares.
Produzir sarais com os alunos para apresentação das produções textuais dos mesmos.
Diferenciar a forma coloquial da língua as forma formal da escrita.
Procedimentos Metódicos:
Leitura oral de livros infantis pelos alunos.
Desenvolvimento de textos de diversos gêneros literários.
Apresentação de sarais para os alunos exporem suas produções textuais.
Escrita de poemas e análise do mesmo.

Recursos Didáticos:
Caderno
Livros
Lousa
Procedimentos de Avaliação:
Atividade em grupo.
Comunicação oral.


Produção textual Individual.

O Papel do Professor Coordenador - Ensino Pedagógico

O papel do coordenador é auxiliar e orientar a equipe docente, dar oportunidade para os professores de aprendizagem, como cursos ou palestras, para que os docentes tenham um maior potencial. O PPP, de acordo com minha experiência em Escolas Estaduais, não é de fato o que, no papel, deveria ser.Falando em diversidade humana, é muito complicado na pratica, pois os alunos com alguma deficiência chegam na escola e a mesma não possui uma equipe qualificada para desenvolver as capacidades e habilidades desse aluno. O coordenador tenta auxiliar e mediar a relação entre ambos, mas nem sempre consegue, pois muitas vezes o que está no PPP, nem o professor saber por em prática e nem o próprio coordenador.
O professor coordenador possui várias funções dentro do ambiente escolar, o vídeo nos mostra um professor coordenador comprometido com suas funções e determinado a colocar em pratica, junto com todos envolvidos na escola. Porém, não é sempre que suas atividades, propostas ou projetos são levados a sério pelos docentes. E assim, não adianta o professor coordenador desenvolver projetos, se os próprios docentes não encaram com seriedade. Cabe todos, através do HTPC alinharem suas atividades e colocarem em prática durante o ano letivo.
Quando já há um plano de ensino juntamente com projetos desenvolvidos com  a aprovação da coordenação, é mais fácil caminhar. Mas não adianta somente ter todos os projetos engavetados e não colocarem a mão na massa. É isso, o que infelizmente acontece na realidade escolar.
         Segundo a Resolução SE 75 de 30-12-2014, o Professor Coordenador exerce a função de:
* fortalecimento das ações de orientação e aperfeiçoamento do fazer pedagógico em sala de aula, pilar básico da melhoria da qualidade do ensino;
* amplitude da gestão pedagógica dos objetivos, metas e diretrizes estabelecidas na proposta pedagógica da unidade escolar, otimizando as práticas docentes, com máxima prioridade ao planejamento e à organização de materiais didáticos e recursos tecnológicos inovadores;
* condução de alternativas de solução de situações-problema e nas decisões de intervenção imediata na aprendizagem, com atendimento das necessidades dos alunos, orientando e promovendo a aplicação de diferentes mecanismos de apoio escolar,
 Segundo o artigo 1º, o professor coordenador atua nas unidades escolares da rede estadual de ensino e nos Núcleos Pedagógicos que integram a estrutura das Diretorias de Ensino, dar-se-á na conformidade do que dispõe a presente resolução.
No Artigo 2º - A função gratificada de Professor Coordenador será exercida por docentes que ocuparão postos de trabalho:
I - nas unidades escolares, designados como Professores Coordenadores; e
II - na Diretoria de Ensino, designados como Professores Coordenadores de Núcleo Pedagógico - PCNPs:
a) de disciplinas da Educação Básica dos Ensinos Fundamental e Médio;
b) da Educação Especial;
c) da Área de Tecnologia Educacional; e
d) de Programas e Projetos da Pasta.

 A presente resolução nos possibilita entender a função do Professor Coordenador, e saber o que é se sua alçada ou não. Além de nos mostrar onde recorrer quando surgem duvidas quanto a essa função.

O papel da tecnologia no ensino/aprendizagem de alunos surdos e ouvintes - Ensino Pedagógico

Acervo Uol.
A tecnologia pode e deve contribuir para o ensino/aprendizagem em sala de aula.
O professor pode utilizar em sua aula, seja para alunos surdos ou não, imagens e videos como ferramenta pedagógica.
Principalmente os alunos surdos, que conseguem perceber o mundo através do visual.
Videos, filmes com legendas e sinais, devem ser utilizados para a melhor aprendizagem do aluno.
Fotografias e gravuras também chamam a atenção para a disciplina do professor.
Um recurso tecnológico visual que chama a atenção dos alunos é o jogo de vídeo game que pode ser utilizado pelo profissional, com muito cuidado, para demonstrar, por exemplo, deuses mitológicos, civilizações antigas.
Cabe ao professor pesquisar e se aprofundar mais nesse universo tecnológico para assim, adequar suas aulas para seu público alvo.
O prodeaf é um aplicativo que traduz palavras ou som para a língua de sinais, esse aplicativos pode sim auxiliar dentro da sala de aula, assim como ocorre o tradutor de português/inglês nas aulas de Inglês. Porém, se preciso se adequar as condições de cada instituição de ensino.

terça-feira, 17 de maio de 2016

A Caixa de Pandora - Um texto sobre Esperança.

Ana Paula dos Santos

E quando não sabemos quem nos tornamos?
Não sabemos mais para onde ir?
E isso nos deixa tão confusos que não sabemos
Se já chegamos onde queríamos.
Fazer algo por si é só o que nos resta agora, 
Mas o que fazer? Do que precisamos?
Fugir para bem longe, ou então ficar.
As vezes, não sabemos quais dessas decisões será a melhor a tomar.
Sumir,  de tempos em tempos é necessário,
Mas a vida não nos esquece, e não tem como 
passarmos por despercebidos.
O que precisamos nessas horas é de um tempo, sem pensar no cotidiano 
Um tempo para nos perceber, nos aceitar, 
Tempo para retornar nossas energias e começar tudo de novo.
Mas recomeçar fazendo com que tudo dê certo, e para isso
É preciso ter fé, mas....
Ter fé em que? Em quem? Em nós?
Ter fé, é ter esperança de coisas melhores
E se, em nossa jornada, só plantarmos coisas boas
A nossa colheita, pode demorar, mas virá.
O que nos falta é paciência para esperar pela primavera
E com isso nossos invernos são rigorosos
Rigorosos até demais.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O que é a felicidade?

Ana Paula dos Santos
Momento Feliz!

Essa questão está presente em todos nós, mas é uma análise tão subjetiva que é difícil encontrar pontos similares.
Para uns a felicidade é ter imóveis, carros, bens materiais. Já para outros felicidade é viajar, fazer novos amigos, aprender coisas novas.
A meu ver, a felicidade é algo tão distinto de tudo que temos perante nosso alcance. Idealizamos ser felizes, mas de fato nunca chegamos à felicidade.
Segundo São Thomaz de Aquino a felicidade está na forma correta, e moral que vivemos a vida. Esta vida regrada, e virtuosa define a busca pelo ponto final, a felicidade. 
Para conseguirmos atingi-la precisamos presenciar e aproveitar os momentos em que ela se torna visível a nós, isso varia de individuo para indivíduo.
Voltando à Aristóteles, a felicidade pode ser atingida através da construção pelas ações éticas que possuímos. Para os materialistas, ela pode ser encontrada nos prazeres, nas riquezas, mas, por ser subjetiva, cada indivíduo possui prazer em algo, ou então aprecia distintas riquezas. Logo, a felicidade não pode ser algo material, e sim, algo além  do que conseguimos alcançar.
As vezes estamos tão próximos de algo que queríamos, e essa busca, essa caminhada até o referencial nos dá uma leve sensação de felicidade, mas quando alcançamos esse nosso objetivo, e a tal felicidade tão desejada dura alguns minutos, dias, ou meses e depois passa. Isso nos faz questionar o que é em si a sensação de estarmos felizes.
Essa análise do referente não precisa ser relacionado a algo material, podendo também ser algo pessoal, pois acontece a mesma sensação de impotência.
Então, a felicidade é algo idealizado? Para os capitalistas, pode ser uma fonte de riquezas, em que se é preciso encontrar o produto perfeito que mudará a sua vida, mas e depois? 
Nos construímos enquanto humanos. A nossa jornada nos faz querer algo para suprir as dores do existir, e por esse algo é que vivemos todos os dias da nossa vida.
Momentos felizes talvez sejam mais adequados, mas e depois que esses momentos passam? O que devemos fazer? Para onde devemos correr? A resposta é simples e tão complexa, pois são inúmeras. Não possuímos uma unica felicidade,então, depois de ter ou ser o que se deseja, passaremos a querer ter e ser algo mais, e mais, e mais. Mas para isso precisamos estar em pela harmonia com nós mesmos e com pessoas que nos rodeiam, Fazendo com que assim, a nossa eterna procura pela felicidade , não seja cansativa e solitária. 
Agora, boa sorte, a todos nós!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Relembrando Bauru Country Club

                                                             Por: Ana Paula dos Santos e Christiane Gomes

No ano de 1966 foi inaugurado o Bauru Country Club, um local destinado ao entretenimento da população associada da cidade.
A princípio esse artigo, teve como objetivo mostrar a situação de abandono em que esse local se encontra. Porém, no ao decorrer da nossa investigação nos deparamos com muitas pessoas que passaram por experiências agradáveis nesse clube, então decidimos mudar o foco. Além de mostrar sua condição atual, também recordar a sua história através de relatos de sócios e seus familiares.
O Bauru Country Club se encontra em situação de abandono desde o inicio dos anos 2000, o local passou a ser freqüentado por usuários de drogas e também por assaltantes que, devido à escuridão e a grande área desocupada, acaba facilitando para a ação desses indivíduos.
Antes de chegar a esse estado, o clube era freqüentado por sócios e seus familiares, da região. E sua administração era praticada por políticos, advogados e outras pessoas que possuíam influencia na cidade de Bauru.
Com o passar dos anos, o clube foi ampliando sua área para melhor suprir a demanda de novos sócios.  No inicio da década de 1980 foram construídos o campo de bochas e malhas , as piscinas de biribol , as quadras de tênis  e grande e belo salão social que foi utilizado a partir de então, para os bailes de carnavais que eram realizados ali. No período em que ocorreram essas construções, segundo relato de funcionários, alguns diretores foram ajudar com suas próprias mãos.  Esse local em que ocorria os bailes de carnavais do BCC tinha capacidade para 5 mil pessoas, e era o maior salão de festa de Bauru, da época.
Depois de inaugurado essa área passou a ser palco de muitos eventos, alguns citados por funcionários e outros por Luiz Bessi que foi sócio do Clube e que atualmente é diretor da rádio comunitária 87 Fm que nos concedeu uma entrevista falando sobre sua experiência e os fatos que marcaram historia para cidade. Segundo Luiz Bessi ocorreram shows de cantores famosos como Sergio Reis, Milionário e José Rico, Chitaozinho e Xororó, César e Paulinho , Christian e Ralf , Leandro e Leonardo, entre outros. Para Bessi, o salão possuía uma estrutura fantástica e acredita que Bauru nunca mais irá ter um local assim, pois era um clube familiar em que não havia desavenças entre seus freqüentadores.
Em entrevista Andrea Mathias Costa, filha de um dos sócios, relata bons momentos em que passou com sua família no BCC, como suas lembranças da piscina, dos quiosques, que ela e seus familiares chamavam de barracas. Andrea relembra, também, os campeonatos de pesca que eram freqüentes, e assim como Bessi, descreve o local como sendo um ambiente para a diversão familiar.
  Além de outros fatores que levaram  a decadência do Bauru Country Club nos anos 1990, ocorreu o desmatamento de uma certa área na região próxima ao clube em que as águas fluviais começaram com assoreamento do lago no qual possuía a famosa ponte pênsil, que era uma das belezas do clube.
 Após decretar falência houve a troca de diretoria, que a partir daí, começa a alugar o local para eventos como formaturas, casamentos e alguns shows, na esperança de alavancar novamente o clube, mas na verdade, era o inicio do fim.

Atualmente, parte das terras do clube foram leiloadas e arrematadas por Edmundo Tobias, e acredita-se que serão utilizadas para algum investimento, mas ainda existe outra parte do terreno que continua abandonado. Porém, para relembrar bons momentos do BCC, a Rádio 87 FM está organizando um baile de 50 anos de aniversário do clube que ocorre ainda esse ano.

Fotos BCC de seu tempo de glória.
Fonte: Bauru que não vivi.

Fonte: Bauru que não vivi.
Fonte: Bauru que não vivi.
Fonte: Luiz Bessi

Ponte Pênsil - Fonte: Luiz Bessi
 Fotos atuais do BCC.



Ponte Pênsil.


domingo, 14 de fevereiro de 2016

Resenha do Filme Hotel Ruanda.


Por Ana Paula dos Santos

Ontem assisti a um filme muito interessante, com o Anderson Gataveskas. O filme chamado Hotel Ruanda de 2004.
Já havia um bom tempo que estava querendo assistir a esse filme, mas nunca o encontrava, até que conseguimos o encontrar no Netflix.
O bom de assistir um filme totalmente histórico com outro historiador é que o assunto nunca acaba.

O filme de 2004, Hotel Ruanda, foi produzido por Terry George e conta com o elenco de Don Cheadle dentre outros.
O filme retrata o genocídio que aconteceu em 1994 em Ruanda em que quase 1 milhão de pessoas morreram.
O enredo do filme narra a trajetória de Paul Rusesabagina um hutu que salva mais de 1200 tutse da morte devido a suas etnias.
Em 1994, em Ruanda acontece uma luta entre as etnias hutus e tutses. Anteriormente os tutses comandavam o governo local, essa etnias era conhecida por terem a cor da pele mais cara e por terem estaturas superiores aos hutus, além de seus narizes serem mais afinados.
Porém, em 1994 quem comandava o governo de Ruanda eram os hutus, então começa uma matança da etnia contraria, os tutses.
 Paul Rusesabagina gerente do hotel aloja sua esposa e seus vizinhos tutses no hotel e logo outros tutses começam a procurar refugio em seu hotel.
Com relações internacionais entre o governo e a ONU, soldados estrangeiros protegiam, a princípio, o hotel, porém, os governos internacionais removeram seus tropas para não se envolverem com o conflito local.
Em trégua  Paul Rusesabagina consegue comprar proteção militar e apoio internacional  retirar o refugiados do hotel até um local seguro.
 Paul Rusesabagina é comparado histórica e heroicamente a Oskar Schindler por ter salvado vidas de inocentes condenados por pertencerem a um etnia que só se é percebida pelos documentos pessoais.