quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

O Mito da Caverna

O Mito da Caverna, também conhecido como Alegoria da Caverna, foi escrito por Platão, um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia.
Através do método dialético, esse mito revela a relação estabelecida pelos conceitos de escuridão e ignorância, luz e conhecimento. Foi escrito em forma de diálogo e pode ser lido no livro VII da obra A República.
Resumo
Platão descreve que alguns homens, desde a infância, se encontram aprisionados em uma caverna. Nesse lugar não conseguem se mover, em virtude das correntes que os mantém imobilizados.



Virados de costas para a entrada da caverna, veem apenas o seu fundo. Atrás deles há uma parede pequena, onde uma fogueira permanece acesa. Por ali passam homens transportando coisas, mas como a parede oculta o corpo dos homens, apenas as coisas que transportam são projetadas em sombras e vistas pelos prisioneiros.
Um dia, um desses homens que estava acorrentado consegue escapar e é surpreendido com uma nova realidade. No entanto, a luz da fogueira, bem como a do exterior da caverna, agridem os seus olhos, já que ele nunca tinha visto a luz.
Com o Mito da Caverna, Platão revela a importância da educação e da aquisição do conhecimento, sendo esse o instrumento que permite aos homens estar a par da verdade e estabelecer o pensamento crítico.


Esse homem tem a opção de voltar para a caverna e manter-se como havia se acostumado ou, por outro lado, pode se esforçar por se habituar à nova realidade.
Se esse homem quiser permanecer fora pode, ainda, voltar para libertar os companheiros dizendo o que havia descoberto no exterior da caverna. Provavelmente eles não acreditariam no seu testemunho, já que para eles o verdadeiro era o que conseguiam perceber da sua vivência na caverna.
Interpretação do Mito da Caverna

Seres Mitológicos







A mitologia grega é permeada por inúmeras figuras mitológicas. Dentre as mais importantes podemos citar:
Heróis: considerados os semideuses, ou seja, filhos de deuses com humanos. Dos heróis gregos destacam-se: Perseu, Teseu e Belerofonte.
Ninfas: figuras mitológicas femininas sempre lindas e alegres e que cuidavam das florestas. Por exemplo, as Alseídes, ninfas das flores e bosques; as Dríades, ninfas dos carvalhos; as Nereidas, ninfas da água.Sereias: figuras femininas que cantavam e possuíam corpo de peixe. Podiam ser representadas com asas e cabeça e busto de mulher, tal qual as Harpias .
Centauros: seres híbridos e fortes com corpo metade humano e metade cavalo. Destaca-se Quíron, amigo de Herácles criado por Cronos.Sátiros: possuíam um corpo de homem com patas de bode e chifres. São correspondentes aos faunos da mitologia romana.
Dos sátiros gregos destaca-se: Pã, o Deus dos bosques.Górgonas: figuras femininas que possuíam cabelos de serpentes, por exemplo, a Medusa.
Fonte: todamateria.com.br

Heitor de Troia

Heitor (em grego: Ἕκτωρ, transl. Hektōr) era, na mitologia grega, um príncipe de Troia e um dos maiores guerreiros na Guerra de Troia, suplantado apenas por Aquiles. Era filho de Príamo e de Hécuba. Com sua esposa, Andrómaca, foi pai de Astíanax. 

Como o seu pai morreu, visto que foi incapaz de combater, durante o cerco de Troia feito pelos Aqueus, devido à sua avançada idade, Heitor foi nomeado general das tropas troianas. A sua força, coragem e eficiência na guerra foram enormes: nos poemas épicos de Homero, Heitor é responsável pela morte de 28 heróis gregos; nem Aquiles obtém um número tão grande (22 heróis troianos caídos a seus pés). Pela voz do Destino, os troianos estavam informados que as muralhas de Troia nunca cairiam enquanto Heitor se mantivesse vivo.Na Ilíada, Homero chama-o de "domador de cavalos", devido a preocupações de métrica e porque, de modo geral, Troia era conhecida por ser criadora de cavalos. Na narrativa da Ilíada, no entanto, Heitor nunca é visto com cavalos. Outro epíteto que lhe é característico é "o do elmo flamejante".Heitor contrasta fortemente com Aquiles. Se por um lado Aquiles foi essencialmente um homem de guerra, Heitor lutava por Troia e por aquilo que esta representava. Alguns estudiosos têm vindo a sugerir que é Heitor, e não Aquiles, o verdadeiro herói da Ilíada. A sua repreensão a Polidamante, dizendo-lhe que lutar pela pátria era o primeiro e único presságio, tornou-se um provérbio para os patriotas gregos. É por ele que podemos ver pormenores sobre como seria a vida em Troia, em tempo de paz, e noutros sítios de civilização mediterrânica da Idade do Bronze descrita por Homero. Na Ilíada, a cena em que Heitor se despede da sua esposa Andrómaca e do seu filho é particularmente comovente.Durante a Guerra de Troia, Heitor matou Protesilau e foi ferido por Ájax. Nos quadros de guerra descritos na Ilíada, ele luta com muitos dos guerreiros Gregos e normalmente (mas nem sempre) consegue matá-los ou feri-los. Quando, sob a assistência de Apolo, ele mata Pátroclo por engano, acreditando ser Aquiles, desbarata todo o exército grego. É aí que se chega a um ponto de viragem no decorrer da guerra.No entanto, o destino pessoal de Heitor, decretado por Zeus no início da história, nunca está em dúvida. Aquiles, irado pela morte do seu amigo Pátroclo, desafia Heitor para um combate que é aceito de imediato pelo mesmo, matando-o no combate. Dessa forma, Aquiles arrasta seu cadáver em volta das muralhas de Troia.Finalmente, por intervenção de Hermes, Príamo convence Aquiles a permitir que o seu corpo seja recuperado de modo a prestarem-lhe cerimônias fúnebres. O último episódio da Ilíada é o funeral de Heitor, depois do qual a perdição de Troia é uma questão de tempo.No saque final à Troia, como é descrito no Canto II da Eneida, o seu pai e muitos dos seus irmãos são mortos, o seu filho é atirado do cima das muralhas, por medo que este vingue a morte do seu pai, e a sua esposa é transportada por Neoptólemo para viver como escrava.Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor


Medusa






Na mitologia grega, Medusa foi um monstro representado por uma mulher com abissais serpentes no lugar dos cabelos, presas de bronze e asas de ouro.Do grego, Medusa significa "guardiã", "protetora" e também “sabedoria feminina”, se considerarmos o culto das amazonas à deusa serpente na Líbia.
Simbolicamente, Medusa era trágica, solitária e figura uma mulher incapaz de amar e ser amada, pois odeia os homens por ter sido seduzida e, por outro lado, odeia as mulheres, pois não se conforma em ser um monstro.
Conta o mito que Medusa foi uma sacerdotisa do templo de Atena (em algumas versões ela já era a criatura mítica, contudo, ainda não tinha sido amaldiçoada).
No entanto, Medusa é assediada amorosamente por Poseidon, o deus dos mares, cedendo aos seus encantos ao deitar com ele no templo da deusa Atena. Com isso, Atena transforma seu cabelo em serpentes e seu rosto num horrível semblante capaz de transformar em pedra todos que encontram seus olhos.
Assim, Medusa passou a viver na extremidade do ocidental do mundo, junto a entrada do reino dos mortos e, ao redor de seu covil, diversas estátuas de pedra de homens e animais -suas vítimas- adornavam o ambiente.
Interessante notar que os escultores e pintores do século V a.C., representavam Medusa como um monstro, entretanto, ela era muito bela, como relata o poeta romano Ovídio: "Medusa já fora uma bela mulher".
Medusa e Perseu
O mito da Medusa se entrecruza com outro bem conhecido, o de Perseu. Segundo o mito, ela foi decapitada pelo herói, o qual lutou com a Górgona olhando apenas o seu reflexo no escudo polido.
Ao decapitá-la, algo inusitado ocorreu: duas criaturas nasceram, pois Medusa estava grávida de Poseidon. Assim, surgiram o cavalo alado Pégaso e o gigante dourado Crisaor.
Não foi só isso: Perseu notou que de uma veia do monstro jorrava um veneno mortal e, na outra, o elixir da vida eterna.
Por fim, após utilizar a cabeça decapitada como arma para vencer seus inimigos, o herói entregou o artefato para Atena, a qual fixou-o no escudo do guerreiro, criando assim o poderoso Aegis.
Curiosidades: Você Sabia?
O rosto da Medusa foi adotado como um símbolo da luta feminista.
As esculturas e pinturas da Medusa decoravam os telhados de templos gregos e acreditava-se que afugentava os maus espíritos.
Os corais do Mar Vermelho são atribuídos ao sangue de Medusa, o qual respingou com a passagem de Perseu quando esse sobrevoou o local com seu cavalo alado.
Fonte:www.todamateria.com.br


sábado, 30 de junho de 2018

Jogos Pedagógicos


       

      Os jogos tem a função de proporcionar à criança uma aprendizagem dinâmica e precisa sem tirar dela o brincar, próprio de sua fase etária. Como tudo para elas viram brincadeira, o professor precisa se posicionar e aproveitar esse recurso para desenvolver as habilidades e competências de seus alunos. Se tirarmos o brincar das crianças, vamos tirar o que de melhor eles possuem nessa idade e corremos o risco de não encontrarmos uma outra ferramenta que substitua. Claro que o profissional precisa se atentar aos jogos educativos e não vê-los somente como uma brincadeira e sim utilizá-los de uma maneira correta e séria com um objetivo didático.

      Os brinquedos proporcionam as crianças o uso da imaginação, seja brinquedos estruturados, e principalmente não estruturados, pois a criança utiliza da imaginação para transformar esses objetos em algo lúdico. Os adultos servem de modelo para a aprendizagem da criança, pois a mesma irá através da imaginação imitá-lo e transformar isso em aprendizagem.

      Cada brinquedoteca é única, possui suas cores, seus brinquedos, livros, jogos para atingir seu público. Toda criança é um ser diferente, então os brinquedos que estão postos a uma pode não interessar a outra e assim por diante.

      O que faz a criança adorar e aprender nesses espaços são exatamente as diversidades que eles proporcionam. Se um objeto não está suprindo a necessidade de aprendizagem o mesmo pode ser trocado pela criança e ser aproveitado de outra maneira.

      Cabe ao educador saber como interagir com esses ambientes, pois como 
zdito anteriormente, todas as crianças são diferentes e não será o meio que determinará seu aprendizado e sim o aprendizado que determinará como a ela utilizará a brinquedoteca para seu próprio crescimento.

      O maior desafio de uso de jogos eletrônicos na educação é o simples fato do profissional não ter formação, e nem conhecimento dos mesmos. Pois, o professor tem tantos afazeres pedagógicos e não consegue se atualizar sobre esses jogos, porque, a maior parte das vezes a escola também não tem estrutura física para disponibilizar essas ferramentas. Se, nos ATPCs fossem dados uma atualização sobre esses assuntos, o professor iria ganhar, com esses jogos, um grande aliado na educação.

      As crianças transformar qualquer objeto em brinquedos e são capazes de aprender com ele, utilizando sua imaginação. Se não fosse isso, imaginem só como as crianças da antiguidade, ou da era medieval, ou até mesmo da era moderna seriam infelizes, e não teria seu desenvolvimento concretizado. Ou então, uma criança que não tem condições financeiras de ter objetos avançado quanto a tecnologia, ela também, se utilizada da maneira correta, aprenderá com objetos diversos se os mesmos estiverem alicerçados de uma maneira pedagógica. Claro que as crianças da era contemporânea, alem de qualquer objeto, ainda possuem o beneficio de tecnologia que da mesma forma, se utilizada de maneira correta agregará ao seu desenvolvimento, ou de maneira incorreta só tratá malefícios.

Programa Mais Educação


Método Sintético:

      Esse método parte de unidades menores para maiores. Ou seja, de letras, sílabas, frases e textos. Não há um contexto para o seu uso. Privilegia a decodificação.  
       Um exemplo desse método são as aulas de português que explicam a formação das palavras, o que é uma letra, um fonema, uma sílaba, sílaba tônica, a formação das palavras, e assim por diante, fazendo uma análise morfológica.

Método Analítico:

       Acontece o contrário, parte de unidades maiores para os menores, ou seja, de textos até chegar à letra.    
      Um exemplo disso, pode ser utilizado textos e retirado fragmentos dele para a análise de sentido ou até mesmo morfológica.


Concepções Pedagógicas: inatistas, ambientalista, interacionista e sociointeracionista


Minha visão:

     Dentre as concepções inatista, ambientalista, interacionista e sociointeracionista eu me reconheço como seguidora da última, pois, segundo Vygostsky o indivíduo precisa se relacionar com o outro para desenvolver sua aprendizagem. Vigostsky leva em conta também o biológico, mas somente de forma de desenvolvimento, pois o indivíduo precisa do cérebro para raciocinar, mas depois, seguindo Marx, ele trabalha com o materialismo dialético, ou seja, o homem é um ser sociável que precisa da interação com a cultura, com o meio, com as pessoas para aprender.

     Claro que não descarto as outras concepções também, pois é muito difícil seguir somente uma corrente. Concordo plenamente com a adaptação do Piaget, acredito que a criança precisa de um desequilíbrio para achar seu equilíbrio, ou seja, precisa passar pela assimilação para absorver o conteúdo e depois chegar na acomodação que seria a plena compreensão do mesmo, e esse exercício nunca tem fim.

      Sou contra a educação bancária, o aluno não precisa ser passivo na sala de aula e sim participante. Segundo Paulo Freire a criança tem seu conhecimento prévio, e a partir dele o professor deve seguir com a matéria, aproveitando esses temas geradores, logo, a concepção ambientalista não se sustenta, e tão pouco a inatista, claro que o aluo pode sim herdar características genéticas dos pais, mas isso não é geral, e com muita dedicação do próprio aluno e do professor pode ser desenvolvida sua aprendizagem.