quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
Heitor de Troia
Heitor (em grego: Ἕκτωρ, transl. Hektōr) era, na mitologia grega, um príncipe de Troia e um dos maiores guerreiros na Guerra de Troia, suplantado apenas por Aquiles. Era filho de Príamo e de Hécuba. Com sua esposa, Andrómaca, foi pai de Astíanax.
Como o seu pai morreu, visto que foi incapaz de combater, durante o cerco de Troia feito pelos Aqueus, devido à sua avançada idade, Heitor foi nomeado general das tropas troianas. A sua força, coragem e eficiência na guerra foram enormes: nos poemas épicos de Homero, Heitor é responsável pela morte de 28 heróis gregos; nem Aquiles obtém um número tão grande (22 heróis troianos caídos a seus pés). Pela voz do Destino, os troianos estavam informados que as muralhas de Troia nunca cairiam enquanto Heitor se mantivesse vivo.Na Ilíada, Homero chama-o de "domador de cavalos", devido a preocupações de métrica e porque, de modo geral, Troia era conhecida por ser criadora de cavalos. Na narrativa da Ilíada, no entanto, Heitor nunca é visto com cavalos. Outro epíteto que lhe é característico é "o do elmo flamejante".Heitor contrasta fortemente com Aquiles. Se por um lado Aquiles foi essencialmente um homem de guerra, Heitor lutava por Troia e por aquilo que esta representava. Alguns estudiosos têm vindo a sugerir que é Heitor, e não Aquiles, o verdadeiro herói da Ilíada. A sua repreensão a Polidamante, dizendo-lhe que lutar pela pátria era o primeiro e único presságio, tornou-se um provérbio para os patriotas gregos. É por ele que podemos ver pormenores sobre como seria a vida em Troia, em tempo de paz, e noutros sítios de civilização mediterrânica da Idade do Bronze descrita por Homero. Na Ilíada, a cena em que Heitor se despede da sua esposa Andrómaca e do seu filho é particularmente comovente.Durante a Guerra de Troia, Heitor matou Protesilau e foi ferido por Ájax. Nos quadros de guerra descritos na Ilíada, ele luta com muitos dos guerreiros Gregos e normalmente (mas nem sempre) consegue matá-los ou feri-los. Quando, sob a assistência de Apolo, ele mata Pátroclo por engano, acreditando ser Aquiles, desbarata todo o exército grego. É aí que se chega a um ponto de viragem no decorrer da guerra.No entanto, o destino pessoal de Heitor, decretado por Zeus no início da história, nunca está em dúvida. Aquiles, irado pela morte do seu amigo Pátroclo, desafia Heitor para um combate que é aceito de imediato pelo mesmo, matando-o no combate. Dessa forma, Aquiles arrasta seu cadáver em volta das muralhas de Troia.Finalmente, por intervenção de Hermes, Príamo convence Aquiles a permitir que o seu corpo seja recuperado de modo a prestarem-lhe cerimônias fúnebres. O último episódio da Ilíada é o funeral de Heitor, depois do qual a perdição de Troia é uma questão de tempo.No saque final à Troia, como é descrito no Canto II da Eneida, o seu pai e muitos dos seus irmãos são mortos, o seu filho é atirado do cima das muralhas, por medo que este vingue a morte do seu pai, e a sua esposa é transportada por Neoptólemo para viver como escrava.Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor
Medusa
Na mitologia grega, Medusa foi um monstro representado por uma mulher com abissais serpentes no lugar dos cabelos, presas de bronze e asas de ouro.Do grego, Medusa significa "guardiã", "protetora" e também “sabedoria feminina”, se considerarmos o culto das amazonas à deusa serpente na Líbia.
Simbolicamente, Medusa era trágica, solitária e figura uma mulher incapaz de amar e ser amada, pois odeia os homens por ter sido seduzida e, por outro lado, odeia as mulheres, pois não se conforma em ser um monstro.
Conta o mito que Medusa foi uma sacerdotisa do templo de Atena (em algumas versões ela já era a criatura mítica, contudo, ainda não tinha sido amaldiçoada).
No entanto, Medusa é assediada amorosamente por Poseidon, o deus dos mares, cedendo aos seus encantos ao deitar com ele no templo da deusa Atena. Com isso, Atena transforma seu cabelo em serpentes e seu rosto num horrível semblante capaz de transformar em pedra todos que encontram seus olhos.
Assim, Medusa passou a viver na extremidade do ocidental do mundo, junto a entrada do reino dos mortos e, ao redor de seu covil, diversas estátuas de pedra de homens e animais -suas vítimas- adornavam o ambiente.
Interessante notar que os escultores e pintores do século V a.C., representavam Medusa como um monstro, entretanto, ela era muito bela, como relata o poeta romano Ovídio: "Medusa já fora uma bela mulher".
Medusa e Perseu
O mito da Medusa se entrecruza com outro bem conhecido, o de Perseu. Segundo o mito, ela foi decapitada pelo herói, o qual lutou com a Górgona olhando apenas o seu reflexo no escudo polido.
Ao decapitá-la, algo inusitado ocorreu: duas criaturas nasceram, pois Medusa estava grávida de Poseidon. Assim, surgiram o cavalo alado Pégaso e o gigante dourado Crisaor.
Não foi só isso: Perseu notou que de uma veia do monstro jorrava um veneno mortal e, na outra, o elixir da vida eterna.
Por fim, após utilizar a cabeça decapitada como arma para vencer seus inimigos, o herói entregou o artefato para Atena, a qual fixou-o no escudo do guerreiro, criando assim o poderoso Aegis.
Curiosidades: Você Sabia?
O rosto da Medusa foi adotado como um símbolo da luta feminista.
As esculturas e pinturas da Medusa decoravam os telhados de templos gregos e acreditava-se que afugentava os maus espíritos.
Os corais do Mar Vermelho são atribuídos ao sangue de Medusa, o qual respingou com a passagem de Perseu quando esse sobrevoou o local com seu cavalo alado.
Fonte:www.todamateria.com.br
Simbolicamente, Medusa era trágica, solitária e figura uma mulher incapaz de amar e ser amada, pois odeia os homens por ter sido seduzida e, por outro lado, odeia as mulheres, pois não se conforma em ser um monstro.
Conta o mito que Medusa foi uma sacerdotisa do templo de Atena (em algumas versões ela já era a criatura mítica, contudo, ainda não tinha sido amaldiçoada).
No entanto, Medusa é assediada amorosamente por Poseidon, o deus dos mares, cedendo aos seus encantos ao deitar com ele no templo da deusa Atena. Com isso, Atena transforma seu cabelo em serpentes e seu rosto num horrível semblante capaz de transformar em pedra todos que encontram seus olhos.
Assim, Medusa passou a viver na extremidade do ocidental do mundo, junto a entrada do reino dos mortos e, ao redor de seu covil, diversas estátuas de pedra de homens e animais -suas vítimas- adornavam o ambiente.
Interessante notar que os escultores e pintores do século V a.C., representavam Medusa como um monstro, entretanto, ela era muito bela, como relata o poeta romano Ovídio: "Medusa já fora uma bela mulher".
Medusa e Perseu
O mito da Medusa se entrecruza com outro bem conhecido, o de Perseu. Segundo o mito, ela foi decapitada pelo herói, o qual lutou com a Górgona olhando apenas o seu reflexo no escudo polido.
Ao decapitá-la, algo inusitado ocorreu: duas criaturas nasceram, pois Medusa estava grávida de Poseidon. Assim, surgiram o cavalo alado Pégaso e o gigante dourado Crisaor.
Não foi só isso: Perseu notou que de uma veia do monstro jorrava um veneno mortal e, na outra, o elixir da vida eterna.
Por fim, após utilizar a cabeça decapitada como arma para vencer seus inimigos, o herói entregou o artefato para Atena, a qual fixou-o no escudo do guerreiro, criando assim o poderoso Aegis.
Curiosidades: Você Sabia?
O rosto da Medusa foi adotado como um símbolo da luta feminista.
As esculturas e pinturas da Medusa decoravam os telhados de templos gregos e acreditava-se que afugentava os maus espíritos.
Os corais do Mar Vermelho são atribuídos ao sangue de Medusa, o qual respingou com a passagem de Perseu quando esse sobrevoou o local com seu cavalo alado.
Fonte:www.todamateria.com.br
sábado, 30 de junho de 2018
Jogos Pedagógicos
Os jogos tem a função de
proporcionar à criança uma aprendizagem dinâmica e precisa sem tirar dela o
brincar, próprio de sua fase etária. Como tudo para elas viram brincadeira, o
professor precisa se posicionar e aproveitar esse recurso para desenvolver as
habilidades e competências de seus alunos. Se tirarmos o brincar das crianças,
vamos tirar o que de melhor eles possuem nessa idade e corremos o risco de não
encontrarmos uma outra ferramenta que substitua. Claro que o profissional
precisa se atentar aos jogos educativos e não vê-los somente como uma
brincadeira e sim utilizá-los de uma maneira correta e séria com um objetivo
didático.
Os
brinquedos proporcionam as crianças o uso da imaginação, seja brinquedos
estruturados, e principalmente não estruturados, pois a criança utiliza da
imaginação para transformar esses objetos em algo lúdico. Os adultos servem de
modelo para a aprendizagem da criança, pois a mesma irá através da imaginação
imitá-lo e transformar isso em aprendizagem.
Cada
brinquedoteca é única, possui suas cores, seus brinquedos, livros, jogos para
atingir seu público. Toda criança é um ser diferente, então os brinquedos que
estão postos a uma pode não interessar a outra e assim por diante.
O que faz a criança adorar e aprender nesses espaços são exatamente as diversidades que eles proporcionam. Se um objeto não está suprindo a necessidade de aprendizagem o mesmo pode ser trocado pela criança e ser aproveitado de outra maneira.
Cabe ao educador saber como interagir com esses ambientes, pois como
zdito anteriormente, todas as crianças são diferentes e não
será o meio que determinará seu aprendizado e sim o aprendizado que determinará
como a ela utilizará a brinquedoteca para seu próprio crescimento.
O maior desafio de uso
de jogos eletrônicos na educação é o simples fato do profissional não ter
formação, e nem conhecimento dos mesmos. Pois, o professor tem tantos afazeres
pedagógicos e não consegue se atualizar sobre esses jogos, porque, a maior
parte das vezes a escola também não tem estrutura física para disponibilizar
essas ferramentas. Se, nos ATPCs fossem dados uma atualização sobre esses
assuntos, o professor iria ganhar, com esses jogos, um grande aliado na
educação.
As crianças transformar
qualquer objeto em brinquedos e são capazes de aprender com ele, utilizando sua
imaginação. Se não fosse isso, imaginem só como as crianças da antiguidade, ou
da era medieval, ou até mesmo da era moderna seriam infelizes, e não teria seu
desenvolvimento concretizado. Ou então, uma criança que não tem condições
financeiras de ter objetos avançado quanto a tecnologia, ela também, se
utilizada da maneira correta, aprenderá com objetos diversos se os mesmos
estiverem alicerçados de uma maneira pedagógica. Claro que as crianças da era
contemporânea, alem de qualquer objeto, ainda possuem o beneficio de tecnologia
que da mesma forma, se utilizada de maneira correta agregará ao seu
desenvolvimento, ou de maneira incorreta só tratá malefícios.
Programa Mais Educação
Método Sintético:
Esse método parte de unidades menores para maiores. Ou seja,
de letras, sílabas, frases e textos. Não há um contexto para o seu uso.
Privilegia a decodificação.
Um exemplo
desse método são as aulas de português que explicam a formação das palavras, o
que é uma letra, um fonema, uma sílaba, sílaba tônica, a formação das palavras,
e assim por diante, fazendo uma análise morfológica.
Método Analítico:
Acontece o contrário, parte de unidades maiores para os
menores, ou seja, de textos até chegar à letra.
Um exemplo disso, pode ser
utilizado textos e retirado fragmentos dele para a análise de sentido ou até
mesmo morfológica.
Concepções Pedagógicas: inatistas, ambientalista, interacionista e sociointeracionista
Minha visão:
Dentre as concepções inatista, ambientalista, interacionista e sociointeracionista eu me reconheço como seguidora da última, pois, segundo Vygostsky o indivíduo precisa se relacionar com o outro para desenvolver sua aprendizagem. Vigostsky leva em conta também o biológico, mas somente de forma de desenvolvimento, pois o indivíduo precisa do cérebro para raciocinar, mas depois, seguindo Marx, ele trabalha com o materialismo dialético, ou seja, o homem é um ser sociável que precisa da interação com a cultura, com o meio, com as pessoas para aprender.
Claro que não descarto as outras concepções também, pois é muito difícil seguir somente uma corrente. Concordo plenamente com a adaptação do Piaget, acredito que a criança precisa de um desequilíbrio para achar seu equilíbrio, ou seja, precisa passar pela assimilação para absorver o conteúdo e depois chegar na acomodação que seria a plena compreensão do mesmo, e esse exercício nunca tem fim.
Sou contra a educação bancária, o aluno não precisa ser passivo na sala de aula e sim participante. Segundo Paulo Freire a criança tem seu conhecimento prévio, e a partir dele o professor deve seguir com a matéria, aproveitando esses temas geradores, logo, a concepção ambientalista não se sustenta, e tão pouco a inatista, claro que o aluo pode sim herdar características genéticas dos pais, mas isso não é geral, e com muita dedicação do próprio aluno e do professor pode ser desenvolvida sua aprendizagem.
sexta-feira, 8 de junho de 2018
CARACTERÍSTICAS DA ÉTICA ARISTOTÉLICA
UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO
ANA PAULA DOS SANTOS
CARACTERÍSTICAS
DA ÉTICA ARISTOTÉLICA
BAURU
2015
ANA PAULA DOS SANTOS
CARACTERÍSTICAS
DA ÉTICA ARISTOTÉLICA
Trabalho
apresentado à disciplina de Ética, sob orientação do Prof. Me. Jackson Valentim
Bastos.
BAURU
2015
Aristóteles nasceu em Stágiros, na Calcídice, em 384 a.C. E
morreu na Eubéia, em 322. Era filho de Nicômacos. Aos dezoito anos de idade
ingressou na escola de Platão, em Atenas.
Em sua segunda estada em Atenas morreu Pítias, sua esposa, e
Aristóteles passou a viver cm Herpílis, da qual teve um filho chamado
Nicômacos, a quem dedicou uma de suas Éticas.
No livro I, Aristóteles tenta determinar quais as coisas boas
para o homem ,inclusive qual é o bem supremo,
e relata também uma divisão das faculdades humanas em uma faculdade que
elabora planos e outra que trata de sua realização, esta conclusão leva à uma
divisa da excelência humana em intelectual e moral.
A obra a principio aborda elementos relacionados com o agir
humano, esse agir seria o objeto do bem
e assim chaga-se na finalidade que é a felicidade.
E essa felicidade é que uma atividade virtuosa da alma, pois
ela não é tida pela posse de bens materiais, mas sim no desenvolvimento e ação
de bons valores internos.
A
felicidade surgirá como uma premiação pelos esforços dispensados nessa meta
social. É pelo hábito das ações boas que a virtude vai-se instalando. A virtude
não é um dom. Ela é adquirida mediante ensino e treino. O homem precisa ser
educado na prática do: equilíbrio, ponderação, justiça, entre outras. O ser
humano ao agir sempre da melhor maneira, se exercitará no treino da virtude e
poderá atingir a meta que é a felicidade. O homem inicia fazendo o bem diariamente e
este bem se torna um treino. Esse treino, com o passar dos tempos, se torna um
hábito. Esse hábito será a virtude instalada no seu repertório comportamental.
Desta forma, a virtude se manifestará em todas as ações do homem bom e feliz.
As virtude para
Aristóteles faz uma relação entre as virtudes intelectuais que podem ser
ensinadas e aprendidas, e as virtudes morais, que são adquiridas com hábito.
A felicidade é o bem supremo, pois não depende de outro bem
para existir. Dentre as finalidades inúmeras que as pessoas buscam, no final, o
que todos querem é a felicidade. A felicidade, segundo Aristóteles é
auto-suficiente, ou seja, torna a vida desejável por não ser carente de coisa
alguma.
A felicidade precisa de bens externos para existir, pois
precisamos de instrumentos materiais para praticá-la. Há quem ache que a
felicidade é boa sorte também, como ter filhos belos e educados, ou então,
colocam a felicidade como presente divino.
Para o autor, o homem feliz será feliz por toda a vida, pois
estará sempre engajado na prática ou contemplação do que é conforme à
excelência.
Para se entender a felicidade como sendo uma atividade da
alma conforme a excelência perfeita, precisamos entender o que é excelência.
Nos primeiros livros o autor fala um pouco sobre as várias
formas de excelência ética.
A excelência se diferencia em duas espécies: excelência
intelectual e moral. A excelência intelectual seria a sabedoria, a inteligência
e o discernimento. Já a liberalidade e a moderação, são formas de excelências
morais.
A excelência moral ela é o produto do habito, prática, ou
seja, não é inata, não está em nós por natureza. Precisamos aperfeiçoá-la com o
habito. A excelência moral nos torna bom. Precisamos nos habituar para não
sermos incessíveis, ou covardes, ou temerários, ou ainda rústicos, através do
meio termo. A excelência moral é uma disposição.
A excelência moral se relaciona com o prazer e o sofrimento,
segundo Aristóteles é por causa do prazer que praticamos más ações e é por
causa do sofrimento que deixamos de praticar boas ações.
As várias formas de excelências morais se relacionam com ação
e emoção e toda ação são acompanhadas de prazer. A tendência para o prazer,
cresce conosco desce quando nascemos. Tanto o prazer quanto o sofrimento nos
tornam maus. Pois quando o homem está tentando evitar o prazer, ele está se
submetendo ao sofrimento.
Os prazeres que não envolvem dor, pelo contrário, não admitem
excesso; e esses se contam entre as coisas agradáveis por natureza e não por
acidente.
O
justo-meio é uma virtude, uma espécie de mediana que equilibrará a situação. O
homem deve optar por um caminho que condene ambos os extremos sendo, pois, os
causadores dos excessos e dos vícios.
É preciso encontrar um meio termo em relação à excelência
moral e a deficiência moral. Pois o excesso e a falta são elementos da
deficiência moral.
Mas nem toda ação possui um meio termo, como por exemplo: a
maldade, o adultério, o assassinato, a inveja. E essa maldade não está no
excesso ou na falta, e sim em si própria.
Segundo Aristóteles há dois tipos de atividades: as práticas e as teoréticas. No entanto,
as atividades práticas são determináveis por uma relação entre meio e fim ,
visto que o seu objeto pode ser transformado pela atividade. O caráter “meio”,
inerente ao saber prático, só nos remete ao fato de que há nele uma
incompletude de natureza, pois o homem e as coisas humanas não são sempre os
mesmos: demandam um contínuo aperfeiçoamento. Para compreender como o saber
prático se situa assim a meio caminho entre o saber produtivo e o saber
teorético, precisaremos reconduzi-lo aos seus componentes básicos. Com isso
supomos poder chegar a avaliar o grau de identidade entre o saber prático e o
saber teorético.
O problema dos meios e
dos fins da ação humana não pode ser compreendido antes de serem determinadas
quais faculdades da alma se relacionam com ambos os aspectos da ação.
Aristóteles procura estabelecer essa relação. Os meios se
relacionam a escolha e a deliberamos não acerca dos fins, mas acerca daquilo
que conduz aos fins”. Com os fins se relaciona a faculdade desejante da alma:
Por outro lado, o desejo se refere ao fim, e a escolha aos meios conducentes ao
fim: assim, desejamos a saúde mas escolhemos os meios mediante os quais podemos
atingir a saúde, e desejamos ser , mas não podemos dizer que escolhemos sê-lo.
Por fim, a importância da Ética a Nicômaco reside no
ensinamento sobre o agir humano. Aristóteles trás de uma forma objetiva, clara
e fácil de ser interpretada, as relações entre os indivíduos e destes com a
sociedade. Ele constrói um legado ético que pode ser utilizado como um
verdadeiro manual para a valoração das virtudes e como podemos usá-las para nos
tornar pessoas boas à procura da felicidade. Sendo assim importante para a
construção do pensamento humano, podendo ser lido por qualquer indivíduo que se
preocupe com seu melhoramento e desenvolvimento ético.
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Ètica a Nicômacos. 3.ed. São
Paulo:Editora Unb, 1985.
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