sábado, 14 de novembro de 2015

O Erro e a Avaliação

ANDERSON GATAVESKAS GARCIA
                                             

Segunda as autoras do textos, que se dá em um estudo qualitativo, entre alunos e professores do ensino fundamental. Esse estudo, procura demonstrar como o erro do professor na avaliação sobre algum aluno, pode causar sentimentos ambivalentes, sobre esse aluno, no qual o erro avaliativo se deu.
O estudo, no qual já foi dito, se dá pela pesquisa qualitativa, tendo entrevistados, alguns alunos e também professores. Pela pesquisa feita, é relatado, que os alunos que se vê diante do erro do professor, muitos se vêem revoltados ao primeiro momento, alguns com sentimentos de raiva e com vontade de chorar, e uma pequena minoria sente, até excluídos diante do erro avaliativo dado pelo professor. Há relatos também, de alunos que sentem vontade de rasgar a prova, e ao mesmo tempo, sente uma magoa profunda. Já do lado dos professores, quando eles se deparam com o erro dado sobre algum aluno, há principio eles sofrem com a impressão de sentimentos que os alunos passam no momento de receber a prova e perceber o erro. E também, logo após avaliar o erro, o se sente incapaz de corrigir as provas, se sente incapacitado para avaliar as provas.
Contudo, por tudo que já foi dito, a pesquisa, demonstra que o erro, causa certos sentimento negativos ao mesmo tempo, para os professores e alunos. Portanto, o erro é um fator positivo, pois pode ser tomar algo crítico, para o desenvolvimento do ser e demonstrar que nem tudo se dá nas medidas corretas, e que o sentimento é algo importante, no qual o individuo deve controlar, sem afetar o próximo e ao mesmo tempo a si mesmo.


            

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Os filhos do lixo

Lya Luft

Há quem diga que dou esperança; há quem proteste que sou pessimista. Eu digo que os maiores otimistas são aqueles que, apesar do que vivem ou observam, continuam apostando na vida, trabalhando, cultivando afetos e tendo projetos. Às vezes, porém, escrevo com dor. Como hoje.
Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças do Brasil que vivem do lixo. Digamos que são o lixo deste país, e nós permitimos ou criamos isso. Eu mesma já vi com estes olhos gente morando junto de lixões e crianças disputando com urubus pedaços de comida estragada para matar a fome.
A reportagem era uma história de terror – mas verdadeira, nossa, deste país. Uma jovem de menos de 20 anos trazia numa carretinha feita de madeiras velhas seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Chegavam ao lixão e a maiorzinha, já treinada, saía a catar coisas úteis, sobretudo comida. Logo estavam os três comendo e a mãe, indagada, explicou com simplicidade: "A gente tem de sobreviver, né?".
Não sei como é possível alguém dizer que este país vai bem enquanto esses fatos, e outros semelhantes, acontecem, pois, sendo na nossa pátria, não importa em que recanto for, tudo nos diz respeito, como nos dizem respeito a malandragem e a roubalheira, a mentira e a impunidade e o falso ufanismo. Ouvimos a toda hora que nunca o país esteve tão bem. Até que em algumas coisas, talvez muitas, melhoramos.

Mas quem somos, afinal? Que país somos, que gente nos tornamos, se vemos tudo isso e continuamos comendo, bebendo, trabalhando e estudando como se nem fosse conosco? Deve ser o nosso jeito de sobreviver – não comendo lixo concreto, mas engolindo esse lixo moral e fingindo que está tudo bem. Afinal, se nos convencermos de que isso acontece no nosso meio, no nosso país, talvez na nossa cidade, e nos sentirmos parte disso, responsáveis por isso, o que se poderia fazer?

sábado, 31 de outubro de 2015

Mitologia de Cordel.

O Projeto Mitologia de Cordel faz parte do programa da Capes, PIBID de Filosofia da Universidade do Sagrado Coração, de Bauru SP.
Teve por objetivo colocar em pratica os ensinamentos do projeto de Mitologia. 
Neste projeto, os alunos aprendem sobre a origem da mitologia, seus deuses, suas funções perante os mortais, o surgimento do céu e da Terra, segundo a visão mitológica. 
Para colocar  em pratica esses aprendizados e fazer uma atividade de produção textual, os alunos desenvolveram seus cordéis mitológicos.














sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Felicidade para Aristóteles - Ética a Nicômacos

 Segundo Aristóteles a felicidade é o bem supremo, pois não depende de outro bem para existir. Dentre as finalidades inúmeras que as pessoas buscam, no final, o que todos querem é a felicidade. A felicidade, segundo Aristóteles é auto-suficiente, ou seja, torna a vida desejável por não ser carente de coisa alguma.
A felicidade precisa de bens externos para existir, pois precisamos de instrumentos materiais para praticá-la. Há quem ache que a felicidade é boa sorte também, como ter filhos belos e educados, ou então, colocam a felicidade como presente divino.
Para o autor, o homem feliz será feliz por toda a vida, pois estará sempre engajado na prática ou contemplação do que é conforme à excelência.

Para se entender a felicidade como sendo uma atividade da alma conforme a excelência perfeita, precisamos entender o que é excelência.

Um pouco de Ética.

"Ótimo é aquele que de si mesmo [conhece todas as coisas; Bom, o que escuta os conselhos [dos homens judiciosos. Mas o que por si não pensa, nem [acolhe a sabedoria alheia, Esse é, em verdade, uma criatura [inútil1 ." Ética a Nicômacos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Rumo ao Abismo Econômico - Eric Hobsbawm

Ana Paula dos Santos.
Eric Hobsbawm  faz uma análise de como o mundo está entra as guerras.Suponhamos que a Primeira Guerra Mundial tivesse acabado e não deixado vestígios no mundo, assim como aconteceu com o Japão, em 1923, no terremoto, que se enterrou os corpos dos mortes de reconstruiu a cidade, se a guerra não tivesse deixado seu legado econômico-politico social, não haveria o colapso econômico entre as guerras.
E sem esse colapso econômico, não existiria Hitler e o Nazismo, e nem Rosevelt.  Para entendermos o que aconteceu em meados do século XX precisamos entender primeiro o colapso econômico e seu impacto no mundo.
A primeira Guerra mundial devastou a Europa, e longe da América, longe de ser o ápice do Novo Mundo, os EUA se tornaram o epicentro do maior terremoto global -  a grande depressão do entreguerras. A economia mundial capitalista a partir de então começa a desmoronar.
Economistas que no século XIX  estudavam os ciclos econômicos e suas flutuações, o chamado “ciclo do comércio” esperava que tudo se repetisse em períodos de sete a onze anos, mas no começo de 1920, um economista russo, N.D. Kondraatiev, desenvolveu as chamadas ondas longas de cinqüenta a sessenta anos, para se avaliar os ciclos capitalistas.
Essas ondas capitalistas eram tidas como no pensamento de Karl Marx como parte do processo econômico do regime e achava que esses ciclos colocariam em risco o capitalismo.
Desde a Revolução Industrial a economia mundial vinha em um ritmo acelerado, porém entre as guerras houve um declínio desse ritmo e foi isso que fez os economistas repensarem essas flutuações cíclicas para assim entender melhor as ondas econômicas.
No começo de 1920 o comércio mundial começa a se estabilizar novamente, porém, com a depressão de 29 há o regresso.
Em 1924 houve o normalismo, ou seja, as coisas se acalmam. Nessa época o mundo passava por uma onda de desemprego, somente os EUA, que mantinha uma média de 4 % de desempregado no país.
Porém,  no dia 29 de outubro de 1929, em NY, coloco a quebra da bolsa de valores, coisa que até o momento ninguém imaginava que poderia ter acontecido. Essa queda foi algo próximo ao colapso da economia mundial que estava em um círculo vicioso onde cada queda dos indicadores econômicos reforçava o declínio em todos os outros indicadores.
A produção industrial começa a decair a partir de então, e a Depressão se torna global no sentido literal. Todas as Nações estavam envolvidas nesse declínio econômico.
O Brasil tornou-se um símbolo do desperdício do capitalismo e da seriedade da Depressão, os fazendeiros do café começaram a queimar café no lugar de carvão nas locomotivas a vapor.
A situação se agravava ainda mais devido a previdência publica, seguro social, inclusive auxilio desemprego, ou não existia, como nos EUA, ou, pelos padrões de fins do século XX.
O impacto traumático do desemprego em massa, nessa situação, sobre a política dos países industrializados, acarretou na Fila da Sopa, Marchas da Fome.
Depois da Primeira Guerra Mundial, o desemprego ficou como um ferida aberta na sociedade, como uma doença social específica da civilização ( Arndt, 1944, p.250). E com a Grande Depressão, o governo passa a investir em modernos sistemas previdenciários.
Os EUA, já eram, em 1913 a maior potencia industrial do mundo, após o fim da Primeira Guerra eram em muitos aspectos a economia dominante e volta a tornar-se depois da segunda guerra mundial. Foi a grande depressão que interrompe esse processo momentaneamente.
Além disso, a guerra não apenas reforçou a posição como maior produtor industrial do mundo, como também os transformou em maior credor do mundo.
Mais para frente, em 1919, na conferência e paz de Versalhes, impôs a Alemanha o pagamento dos reparos pelo custo da guerra e os danos, como justificativa para tal inseria-s a clausula de que a  Alemanha era a única culpada pela  guerra. O objetivo desse tratado era de deixar a Alemanha fraca e pressioná-la.
Os bancos atingidos pelo Boom especulativo imobiliário chegaram ao auge sobrecarregado de dividas não saldado, novos empréstimos. Houve hipotecas domésticas, a produção de automóveis nos EUA cauí pela metade.
Porém, uma hora a crise cíclica teria de passar, e isso começa a acorrer após 1939. A partir dos anos 30, houve inovações, e veio então a diversão e o meios de comunicação, com todo tempo disponível, devido ao desemprego, as pessoas passaram a ir para o cinema para ocupar o tempo.

No Brasil Depressão acabou com a Oligárquica “ Republica Velha” de 1899-1930 e levou ao poder Getúlio Vargas.  Em 1939 Começa a Segunda Guerra Mundial.