Anderson Gataveskas Garcia
O
presente livro, nos da á honra de interpretar a guerra do Paraguai, sobre um
novo prisma e além da historiografia mais tradicional. Tendo, como base, uma pesquisa
de fontes primárias e profundo conhecimento da literatura secundária.
Primeiramente,
o autor, desfaz o mito, no qual se diz, que a guerra do Paraguai, foi
decorrente aos interesses do “Império britânico” . No entanto, através de
documentos adquiridos, há uma carta, do diplomata britânico, para um
representante do Paraguai, relatando, que os ingleses eram contra a qualquer
desentendimento na região e que havia,
naquele momento, intrigas entre os ingleses e
Brasil. Assim, o conflito era algo regional, e deixando a Inglaterra
como secundária.
Outro
mito derrubado pelo autor, foi em cima de Solano López, a efígie do ditador
esclarecido começou a ser forjada em seu país com objetivos pouco nobres. Ela
se esboçou, primeiro, numa campanha de marketing promovida por seus familiares
para tentar reaver os bens de López confiscados após a guerra. O livro procura
mostrar que López, na realidade, foi um "caudilho caricato" que
governou o Paraguai como se fosse uma estância rural e implantou um regime de
terror contra os opositores.
O
Império brasileiro do século XIX, por sua vez, tinha uma preocupação com seus
vizinhos, a principio grande atenção com os interesses argentinos, pois o
mesmo, poderia provocar o separatismo
gaúcho e , também exerce qualquer tipo de influencia ou dominação sobre o
Paraguai. Além de tudo isso, o Império, tinha em relação com o Paraguai, buscar
um tratado sobre a fronteira sobre os dois países, e ter livre navegação no rio
Paraguai, no qual se comunicaria com a província do mato grosso.
O
Paraguai, por sua vez, acabou se isolando sistematicamente e manteve uma certa
independência a Buenos ares. E, também criou uma burguesia rural, da qual,
conseguiu acumular riquezas a partir da agricultura. Posteriormente houve a
modernização do pais, maquinários e técnicos foram importado da Inglaterra,
para isso era preciso o acesso ao mar, e também modernizou sua esquadra militar
para se defender de possíveis invasões.
Em
1862, com a presidência de Bartolomé mitre, a argentina se reunificou criando a
Republica Argentina. A Argentina, passa a apoiar os colorados contra os blancos
,no Uruguai . Com isso, os blancos se aliam ao Paraguai, para obter apoio
contra Brasil e argentina. Em decorrência, dessa aliança, a argentina
aproximou-se do Brasil, propondo um eixo de cooperação. Assim, o Brasil
interveio no Uruguai com apoio da argentina, derrotando os blancos e colocando
os colorados no poder. Em 1864, o Paraguai invade o Brasil através do mato
grosso e corrientes na argentina. No ano seguinte, houve a formação da tríplice
aliança ( Brasil, Argentina e Uruguai).
Solono
Lopez ditador do Paraguai, tinha um plano de fazer uma guerra relâmpago,
iniciada pelo norte, onde teria o apoio da população de corrientes, que tinha
Paraguai como libertador e se juntariam as suas tropas, migrando para Buenos
ares para derrubar o governo de mitre. E, consequentemente, invadia o sul do
Brasil, onde encontrariam os blanco do Uruguai como seus aliados. Com essa
movimentação militar, forçaria o Brasil a assinar um tratado de paz e
reconhecer o Paraguai como o terceiro poder da região e também, conseguiria o
acesso ao ponto de montevideu, no qual conseguiria o acesso ao mar.
Entretanto,
houve o fracasso na ofensiva Paraguai, primeiramente, os federalistas
argentinos, acabaram não seu uniram na ofensiva Paraguai diante a argentina. Já
na batalha Naval de Riachuelo, disputada diante da marinha do Brasil, no arraio
Riachuelo na região de corrientes ( Argentina), ocorreu uma derrota frustrante
para o Paraguai e na invasão do cornel estigarribia na Uruguaiana, acaba sendo
derrotado pelas tropas do exercito brasileiro em 1865. Assim, as tropas do
Paraguai acabam sendo derrotada sucessivamente pelas tropas brasileiras e
argentinas. Em 1869, os brasileiros ocupam Assunção , que declara guerra
terminada .