quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Conceitos em Nietzsche -


     Esse pequeno texto demonstra alguns conceitos fundamentais no pensamento de Nietzsche.

Segundo Nietzsche a consciência está relacionada "à capacidade de comunicação de uma pessoa ou animal, e a capacidade de comunicação (sua necessidade)..parece-,e que assim no tocante as raças e correntes de gerações, onde a necessidade obrigou os homens a se comunicarem e compreenderem uns ais outros". Ou seja, a consciência desenvolveu para suprir a necessidade da comunicação.
     "Consciência é apenas uma rede de ligação entre pessoas". Consciência e linguagem andam junta, pois uma serve de ponte para a outra em relação ao homem.
     Já em relação a arte, Nietzche associa o artista como sendo criador, o artista dá determinado valor as coisas através de sua inspiração. A arte enfatiza o conhecimento. Nietzsche coloca a arte como sendo algo para que nossas vidas sejam menos amarga. Para ele, poderia a arte oferece força para o homem enfrentar as dores da vida e assim faz com que os homens vivam de fato a vida.
Na filosofia de Nietzsche há um questionamento dos valores imposto. Valores morais, sociais, religioso. Quando um indivíduo segue esses valores pré determinados (supremos) esse indivíduo está negando sua existência, está negando s sensações, ou seja, vive em um mundo metafisico e não real.
Para Nietzsche o homem deve se libertar desses valores metafísicos e viver a vida com seus próprios valores reais. O homem que age dessa maneira, livre das regras morais determinadas é o gênio (super homem).
    A Vontade de Potência é a noção de potência, ou seja, o esforço de que precisamos para nos sobressair sobre o nada, e o que nos faz vencer o aniquilamento. A Vontade de Potência é a vontade de se ir além, de se ultrapassar. Essa vontade está relacionada a vivência espontânea da vida. E para se viver essa Vontade de Potência o indivíduo precisa se desprender das morais cristãs e metafísicas e se afirmar, para isso é necessário suprimir esse mundo metafísico e transvalorar os valores.


Segredo do Vale Hunza.

Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras dão à luz aos 65 e maioria das pessoas vive mais de 110 anos. Conheça os Hunza, o povo que “não envelhece”.
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de “oásis de juventude”, e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.
O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.



No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos, mulheres 40 anos parecem adolescentes e de 65 dão à luz. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.
Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.
É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.
Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na iteratura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.....
Foto: Maria Ly/Flickr


Foto: Maria Ly/Flickr


Foto: Maria Ly/Flickr


Foto: Maria Ly/Flickr


Foto: Maria Ly/Flickr
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Museu Catavento - São Paulo.

Em 2015 visitei alguns centros culturais, um desses lugares incríveis que tive a possibilidade de conhecer foi o Museu Catavento, que fica localizado na cidade de São Paulo, no Palácio das Indústrias. O museu Catavento foi fundado em 2009, é um museu dedicado às ciências, o mesmo é dividido em quatro espaços: universo, vida, engenho e sociedade.Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o museu, ver mais fotos,ou então, agendar uma visita, entre no site oficial do museu e bom divertimento: http://www.cataventocultural.org.br/























2016


Olá pessoal, esse ano quero postar mais post voltado para o conhecimento histórico e filosófico, e como esse ano vou começar a estudar ainda mais arte e literatura, vou trazer para o blog várias poesias de pessoas conhecidas e minhas também.

Quero postar algumas ilustrações e pinturas em tela que faço, pois acredito que com o esforço para se alcançar um traço bacana aos poucos irei me aperfeiçoar na técnica da pintura.
Esse ano quero trazer muitas novidades, principalmente de minha própria autoria, para o blog para deixá-lo ainda mais cativante e interessante.
Aguarde coisas incríveis virão.

domingo, 29 de novembro de 2015

Ao desconcerto do mundo - Luis Vaz de Camões.

 Os bons vi sempre passar
No munda graves tormentos
Ee para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamento
Buscando alcançar
O bem tão mal ordenado
Fui mal, mas fui castigado
Assim que, só para mim
Anda o mundo concertado.

      O poema faz referência à maldade e desigualdade presente no mundo. O eu-lírico está se queixando da injustiça que acontece com as pessoas boas que sofrem para ter algo, para serem pessoas de boa índole, porém isso não ocorre com outra classe de pessoas que fazem o mal e tiram proveito disso prejudicando as pessoas boas.
      E quando uma pessoa, relacionando com as classes sociais, faz algo que vai além do bem esta pessoa é punida.
       Ou seja, o poema retrata a falta de opção de determinadas pessoas ( boas) de poderem até fazer  o mal, pois são castigadas, coisa tal que não ocorre com pessoas más.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dinâmica de Narciso para sala de aula.

No projeto de Mitologia, fiz uma dinâmica sobre o conto de Narciso e Eco, para narrar o mito.
Primeiramente narrei o conto para toda a sala, depois discutimos um pouco mais sobre a vaidade, sobre a maneira que nos vemos no espelho.
Para a atividade levei uma caixa com um espelho dentro, para assim, cada alunos se vesse e analisasse o que estava vendo no espelho.
A dinâmica também consistia em cada um fazer um pequeno texto falando sobre o que eles enxergavam no espelho e se isso refletia no que de fato cada um é por dentro, em que cada um quer transparecer. 

A fonte da Vaidade - Narciso.

Narciso era filho do deus-rio Cephisus e da ninfa Liriope, e era um jovem de extrema beleza. Porém, à despeito da cobiça que despertava nas ninfas e donzelas, Narciso preferia viver só, pois não havia encontrado ninguém que julgasse merecedora do seu amor. E foi justamente este desprezo que devotava às jovens a sua perdição.
Pois havia uma bela ninfa, Eco, amante dos bosques e dos montes, companheira favorita de Diana em suas caçadas. Mas Eco tinha um grande defeito: falava demais, e tinha o costume de dar sempre a última palavra em qualquer conversa da qual participava.
Um dia Hera, desconfiada - com razão - que seu marido estava divertindo-se com as ninfas, saiu em sua procura. Eco usou sua conversa para entreter a deusa enquanto suas amigas ninfas se escondiam. Hera, percebendo a artimanha da ninfa, condenou-a a não mais poder falar uma só palavra por sua iniciativa, a não ser responder quando interpelada.
Assim a ninfa passeava por um bosque quando viu Narciso que perseguia a caça pela montanha. Como era belo o jovem, e como era forte a paixão que a assaltou! Seguiu-lhe os passos e quis dirigir-lhe a palavra, falar o quanto ela o queria... Mas não era possível - era preciso esperar que ele falasse primeiro para então responder-lhe. Distraída pelos seus pensamentos, não percebeu que o jovem dela se aproximara. Tentou se esconder rapidamente, mas Narciso ouviu o barulho e caminhou em sua direção:
- Há alguém aqui?

- Aqui! - respondeu Eco.
Narciso olhou em volta e não viu ninguém. Queria saber quem estava se escondendo dele, e quem era a dona daquela voz tão bonita.

- Vem - gritou.
- Vem! - respondeu Eco.
- Por que foges de mim?
- Por que foges de mim?
- Eu não fujo! Vem, vamos nos juntar!
- Juntar! - a donzela não podia conter sua felicidade ao correr em direção do amado que fizera tal convite.
Narciso, vendo a ninfa que corria em sua direção, gritou:

- Afasta-te! Prefiro morrer do que te deixar me possuir!
- Me possuir... - disse Eco.
Foi terrível o que se passou. Narciso fugiu, e a ninfa, envergonhada, correu para se esconder no recesso dos bosques. Daquele dia em diante, passou a viver nas cavernas e entre os rochedos das montanhas. Evitava o contato com os outros seres, e não se alimentava mais. Com o pesar, seu corpo foi definhando, até que suas carnes desapareceram completamente. Seus ossos se transformaram em rocha. Nada restou além da sua voz. Eco, porém, continua a responder a todos que a chamem, e conserva seu costume de dizer sempre a última palavra.
Não foi em vão o sofrimento da ninfa, pois do alto, do Olimpo, Nêmesis vira tudo o que se passou. Como punição, condenou Narciso a um triste fim, que não demorou muito a ocorrer.
Havia, não muito longe dali, uma fonte clara, de águas como prata. Os pastores não levavam para lá seu rebanho, nem cabras ou qualquer outro animal a freqüentava. Não era tampouco enfeada por folhas ou por galhos caídos de árvores. Era linda, cercada de uma relva viçosa, e abrigada do sol por rochedos que a cercavam. Ali chegou um dia Narciso, fatigado da caça, e sentindo muito calor e muita sede.
Narciso debruçou sobre a fonte para banhar-se e viu, surpreso, uma bela figura que o olhava de dentro da fonte. "Com certeza é algum espírito das águas que habita esta fonte. E como é belo!", disse, admirando os olhos brilhantes, os cabelos anelados como os de Apolo, o rosto oval e o pescoço de marfim do ser. Apaixonou-se pelo aspecto saudável e pela beleza daquele ser que, de dentro da fonte, retribuía o seu olhar.
Não podia mais se conter. Baixou o rosto para beijar o ser, e enfiou os braços na fonte para abraça-lo. Porém, ao contato de seus braços com a água da fonte, o ser sumiu para voltar depois de alguns instantes, tão belo quanto antes.
- Porque me desprezas, bela criatura? E por que foges ao meu contato? Meu rosto não deve causar-te repulsa, pois as ninfas me amam, e tu mesmo não me olhas com indiferença. Quando sorrio, também tu sorris, e responde com acenos aos meus acenos. Mas quando estendo os braços, fazes o mesmo para então sumires ao meu contato.
Suas lágrimas caíram na água, turvando a imagem. E, ao vê-la partir, Narciso exclamou:
- Fica, peço-te, fica! Se não posso tocar-te, deixe-me pelo menos admirar-te.
Assim Narciso ficou por dias a admirar sua própria imagem na fonte, esquecido de alimento e de água, seu corpo definhando. As cores e o vigor deixaram seu corpo, e quando ele gritava "Ai, ai", Eco respondia com as mesmas palavras. Assim o jovem morreu.
As ninfas choraram seu triste destino. Prepararam uma pira funerária e teriam cremado seu corpo se o tivessem encontrado. No lugar onde faleceu, entretanto, as ninfas encontraram apenas uma flor roxa, rodeada de folhas brancas. E, em memória do jovem Narciso, aquela flor passou a ser conhecida pelo seu nome.

Dizem ainda, que quando a sombra de Narciso atravessou o rio Estige, em direção ao Hades, ela debruçou-se sobre suas águas para contemplar sua figura.








sábado, 14 de novembro de 2015

Objecto e método da metafísica


Metafísica logicamente disciplinada
João Branquinho
Universidade de Lisboa

O domínio da filosofia conhecido sob a designação de “metafísica” — como veremos mais adiante, à luz da concepção que propomos para a disciplina, esta designação e a designação de “ontologia” são aproximadamente co-extensionais — assume actualmente contornos algo imprecisos e difusos. É provável que tal se deva, pelo menos em parte, ao conspícuo rejuvenescimento e desenvolvimento acelerado a que a disciplina tem sido sujeita nos últimos vinte anos. Com efeito, o território caracteriza-se hoje por uma grande riqueza e diversidade de tópicos e problemas discutidos, a qual pode ser vista como um sintoma de vitalidade da disciplina. Muitos desses tópicos situam-se na fronteira da metafísica com outras disciplinas filosóficas, especialmente disciplinas como a filosofia da linguagem, a filosofia da mente, e a filosofia da ciência. Como nem sempre é possível marcar essa fronteira de modo rigoroso, torna-se mesmo difícil, em relação a certos tópicos, proceder a uma sua inserção clara nesta ou naquela disciplina filosófica; esse é, por exemplo, o caso do chamado problema da mente-corpo, que tanto pode ser visto como pertencendo à metafísica como pode ser visto como pertencendo à filosofia da mente.
Eis, a título de ilustração, uma lista(1) de tópicos correntemente discutidos na disciplina:
  • Existência e quantificação;
  • Referência a objectos não-existentes;
  • Existência e descrição;
  • Identidade e necessidade;
  • Identidade de indiscerníveis e indiscernibilidade de idênticos;
  • Identidade relativa;
  • Modalidade;
  • Mundos possíveis;
  • Identidade transmundial;
  • Possibilismo e actualismo;
  • Universais;
  • Tipos naturais;
  • Causalidade;
  • Princípios de individuação;
  • Partes temporais e identidade transtemporal;
  • Partes espaciais e identidade;
  • Mudança e persistência;
  • Identidade pessoal;
  • Sobreveniência;
  • Emergência;
  • Fisicalismo;
  • Realismo e anti-realismo;
  • Tempo;
  • Determinismo e livre-arbítrio.
Podemos isolar quatro grandes temas no interior da metafísica, no sentido de quatro agregados de tópicos e problemas que se têm distinguido pela sua posição saliente quer ao longo da história da disciplina quer na investigação actualmente executada. Esses tópicos são os seguintes:
  1. Identidade: Queremos investigar a natureza da relação de identidade e determinar quais são as suas características constitutivas e os seus princípios reguladores. Em particular, queremos dar uma resposta aos seguintes problemas centrais acerca da identidade: De que género de relação se trata? Quais são os seus relata? É a identidade uma relação objectual não mediada, uma relação que se estabelece directamente entre objectos dados? Ou é antes uma relação necessariamente mediada, uma relação que se estabelece primariamente entre expressões linguísticas ou conceitos e apenas derivadamente entre os objectos denotados por essas expressões ou conceitos? Se a identidade estrita ou numérica é algo que se estabelece apenas entre cada objecto e ele próprio, como é que então se trata de uma relação? Como é que se pode ter uma relação que tenha um só termo? Qual é o papel desempenhado por princípios lógicos como a indiscernibilidade de idênticos e a identidade de indiscerníveis com respeito à relação de identidade? São estes princípios verdades? São eles princípios constitutivos da identidade estrita? Qual é a estrutura modal da identidade? Trata-se de uma relação contingente, uma relação na qual objectos de facto estão mas poderiam não ter estado se as circunstâncias fossem outras? Ou trata-se antes de uma relação não-contingente, uma relação que se estabelece, ou não se estabelece, com carácter de necessidade?
  2. Ser e existência: Queremos discutir três questões fundamentais acerca deste tópico. Essas questões são recorrentes na discussão metafísica, tradicional ou contemporânea. A primeira questão consiste em determinar se alguma diferença substantiva deve ser estabelecida entre os conceitos de ser e de existência. Naturalmente, há tudo aquilo que existe. Mas será que a doutrina conversa é verdadeira? Será que existe tudo aquilo que há? Haverá objectos não-existentes? Ou será que todo o objecto existe? Ou melhor, será que é necessário que todo o objecto exista? (A propósito, esta última pergunta não deve ser confundida com a pergunta “Será que todo o objecto é tal que é necessário que exista?”). A segunda grande questão consiste, numa formulação corrente mas não completamente feliz, em determinar se a existência é um predicado. É a existência uma propriedade de primeira ordem, uma propriedade que pode ser directamente exemplificada por particulares ou indivíduos? Ou trata-se de uma propriedade que é irredutivelmente de ordem superior, uma propriedade que só pode ser exemplificada por propriedades ou conceitos, em especial propriedades ou conceitos de primeira ordem, aplicáveis a indivíduos ou particulares? É a existência, como Gottlob Frege defendia, invariavelmente como o número, algo que só pode ser atribuído a conceitos de coisas, e não a cada uma das coisas subsumidas nesses conceitos? Finalmente, a terceira questão consiste em determinar se o nosso conceito de existência é susceptível de ser, no todo ou em parte, representável por meio do conceito de quantificação existencial objectual proporcionado pela teoria lógica clássica. É a forma lógica de afirmações de existência invariavelmente dada em quantificações existenciais? Como é que então se deve tratar o caso de frases existenciais singulares, frases da forma a existe ou a não existe em que a é um termo singular sintacticamente simples?
  3. Modalidade: Queremos discutir algumas questões acerca da natureza das chamadas modalidades aléticas: a necessidade, a possibilidade, e a contingência. Em particular, queremos responder aos seguintes problemas centrais acerca da modalidade: É a própria realidade dotada de uma estrutura modal? Ou é a modalidade, em essência, algo que é atribuível ao nosso esquema conceptual, à nossa maneira de representar a realidade? Haverá situações no mundo que sejam intrinsecamente necessárias, possíveis, ou contingentes? Ou serão antes a necessidade, a possibilidade, e a contingência características das nossas descrições, dos modos (linguísticos ou conceptuais) que escolhemos para identificar ou descrever situações no mundo? É a ideia de que há modalidades de re, modalidades presentes nas coisas elas mesmas, uma ideia coerente? E, se é coerente, será verdadeira? Terão as coisas elas próprias propriedades modais, como a propriedade de ser necessariamente tal e tal, ou a propriedade de ser apenas contingentemente tal e tal? Ou será que toda a modalidade é de dicto, um mero aspecto das nossas afirmações e dos nossos juízos? Haverá lugar na nossa teoria metafísica para uma distinção substantiva entre essência e acidente, entre um conjunto de propriedades que são essenciais a um objecto dado (e.g., uma pessoa), propriedades que o objecto não só tem de facto como não poderia não ter, e um conjunto de propriedades que lhe são meramente acidentais, propriedade que o objecto tem de facto mas poderia não ter? Haverá objectos que têm o estatuto de meros possibilia, objectos possíveis mas não actuais ou reais? Ou será que só os objectos actuais existem? Como é que se comportam a esse respeito putativos objectos modais como mundos possíveis?
  4. Categorias: Queremos discutir aqui a questão fundamental da ontologia, a questão de determinar o que há, ou o que existe, no sentido de determinar quais são os tipos de objectos que existem. Naturalmente, estamos interessados não em quaisquer tipos ou classes de objectos mas nas chamadas categorias, nos genera superiores e fundamentais; por outras palavras, estamos interessados em identificar e caracterizar aqueles tipos de objectos que sejam simultaneamente os mais inclusivos, sob os quais todos os outros tipos sejam subsumíveis, e os mais básicos, aos quais todos os outros tipos sejam redutíveis. Investigamos assim problemas do seguinte género: Para além de particulares ou indivíduos, haverá lugar na nossa teoria metafísica para objectos universais, no sentido de objectos repetíveis ou multiplamente exemplificáveis, objectos que estão inteiramente presentes numa infinidade de objectos particulares numericamente distintos uns dos outros? Será que, para além de uma grande quantidade de coisas vermelhas, há algo, o Vermelho, que elas têm em comum e que explica as similaridades objectivas de cor existentes entre elas? Ou será que podemos dispensar putativos objectos desse género? Será que todos os objectos são particulares? Para além de objectos concretos, objectos que ocupam porções do espaço-tempo e têm poderes causais visíveis, haverá lugar na nossa teoria metafísica para objectos abstractos, no sentido de objectos não localizáveis em princípio no espaço-tempo e que não possuem poderes causais manifestos? Em particular, será que há proposições, particulares abstractos independentes da mente e da linguagem que sejam os portadores primários de valores de verdade e os objectos intencionais de crenças e outros estados mentais? Como se individuam objectos desse género? Ou será que devemos antes dispensar abstracta? Será que todos os objectos são concretos?
Em relação a cada um dos agregados de tópicos acima identificados, o objectivo central do curso de Ontologia é introduzir o estado actual da sua discussão. Assim, são expostas e examinadas as principais teorias e doutrinas disponíveis acerca desses tópicos, e são discutidos os principais argumentos a favor e contra cada uma dessas teorias e doutrinas. Como resultado da nossa discussão, é defendida no curso uma posição genérica de inspiração fortemente realista, segundo a qual universais e abstracta são objectos indispensáveis à luz da nossa melhor teoria metafísica.
Três géneros de razões motivaram a escolha dos quatro tópicos atrás listados.
Em primeiro lugar, a posição central que ocupam na discussão filosófica actual. Trata-se inegavelmente de problemas "quentes", no sentido de questões potencialmente geradoras de uma multiplicidade de teorias e de pontos de vista em conflito, acerca de nenhum dos quais se está aparentemente em posição de dizer conclusivamente que é completamente satisfatório ou correcto (ou, por razões análogas, que é completamente insatisfatório ou incorrecto).
Em segundo lugar, temos o seu impacto intradisciplinar[A1] : as múltiplas relações que podem ser estabelecidas, de uma forma natural, entre os tópicos seleccionados e uma grande variedade de outros tópicos importantes de outros ramos da filosofia, como por exemplo a filosofia da linguagem, a filosofia da mente, e a filosofia da ciência; entre estes estão, por exemplo, tópicos como a descrição, a predicação, a quantificação, a natureza das leis científicas, a verdade, e o problema da mente-corpo.
Em terceiro lugar, podemos invocar as credenciais históricas dos tópicos seleccionados e a sua conspícua recorrência na tradição filosófica ocidental. Com efeito, de Platão a John Locke (digamos), poucos são os grandes filósofos que não se ocuparam de alguma maneira, com maior ou menor intensidade, de alguns ou mesmo de todas as quatro grandes áreas de problemas metafísicos propostas.
Convém fazer agora algumas observações acerca da maneira como concebemos a província da metafísica, e, em seguida, tecer também algumas considerações sobre o método que propomos para a disciplina, o qual justifica a sua qualificação como logicamente disciplinada.
Se tivermos em mente a configuração que os diversos ramos da filosofia têm assumido na discussão recente e na literatura actualmente disponível, pode-se dizer com alguma segurança que os contornos teóricos da disciplina de metafísica coincidem aproximadamente com os contornos daquilo a que Aristóteles chamava “filosofia primeira” (ou “ontologia”). Com efeito, a província da metafísica foi dividida por Aristóteles em três departamentos: a) o estudo dos primeiros princípios e das primeiras causas; b) o estudo do divino, ou teologia; e c) o estudo do ser enquanto ser, ou ontologia. Ora, à luz de uma maneira corrente de mapear o território da filosofia e as suas disciplinas e problemas, pode-se dizer, por um lado, que a investigação mencionada em b pertence actualmente à disciplina de filosofia da religião, e, por outro lado, com respeito à investigação mencionada em a, que uma parte dela cai no âmbito da lógica e a outra parte no âmbito da filosofia da ciência. Assim, a investigação metafísica parece poder ser plausivelmente reduzida à investigação ontológica, no sentido do estudo do ser enquanto tal (regressaremos a esta expressão um tanto ou quanto enigmática mais adiante); ou, se quisermos ser mais cuidadosos e dar lugar a tópicos residuais como por exemplo o tópico do tempo e o problema do determinismo e do livre-arbítrio, podemos dizer no mínimo que uma fatia substancial da metafísica é ocupada pela ontologia.
A segmentação aristotélica da metafísica foi conservada e ampliada pelos racionalistas. Assim, Wolf faz uma distinção familiar entre dois grandes departamentos no interior da disciplina: a) a metafísica geral, ou ontologia; e b) a metafísica especial. Esta última é por sua vez dividida em três secções: b1) o estudo de Deus, ou teologia racional; b2) o estudo da identidade pessoal e da alma humana, ou psicologia racional; e b3) o estudo dos corpos materiais e da mudança, ou cosmologia racional. De novo, dado o mapeamento correntemente feito dos ramos da filosofia e das suas fronteiras, a disciplina de metafísica, ou pelo menos uma parte generosa dela, parece poder ser plausivelmente reduzida à disciplina de ontologia tal como esta é tradicionalmente concebida (ou seja, como metafísica geral). De facto, a teologia racional (b1) é hoje um segmento da filosofia da religião, a psicologia racional (b2) é um departamento importante da disciplina de filosofia da mente, e muitos dos tópicos investigados na tradicional cosmologia racional são hoje cobertos pela filosofia da ciência.
Resta dizermos alguma coisa, ainda que com brevidade, sobre a natureza do método que queremos adoptar para a investigação em metafísica ou ontologia (a partir de agora, tomaremos estes termos como equivalentes). Há dois aspectos centrais a ter em conta no que respeita ao método que perfilhamos. O primeiro aspecto é um elemento conservador, o qual consiste em conservar em essência a concepção aristotélica da metafísica, a ideia de uma disciplina que se dedica à investigação do ser enquanto ser. Usando a distinção familiar de Kant entre o projecto metodológico de uma metafísica transcendente e o projecto metodológico de uma metafísica crítica, aquilo que nos propomos seguir é, em traços gerais, o projecto aristotélico tradicional de uma metafísica transcendente. O segundo aspecto é um elemento inovador (por assim dizer), o qual consiste em fazer um uso sistemático e intenso do aparato conceptual e técnico da teoria lógica moderna na investigação dos problemas e tópicos perenes da metafísica. A conjunção dos dois elementos dá-nos a essência do método que queremos utilizar, o de uma metafísica transcendente, mas logicamente disciplinada. Detenhamo-nos um pouco mais sobre esses dois elementos.
Embora de maneiras certamente diferentes, Kant, de um lado, e o empirismo britânico, do outro, lançaram algum descrédito científico sobre a concepção tradicional de uma metafísica transcendente, uma metafísica ocupada com a essência e a estrutura das coisas tomadas em si mesmas. Esta crítica teve um impacto profundo em toda a filosofia subsequente e contribuiu decisivamente para deslocar a metafísica para uma posição subalterna na investigação filosófica, posição que ela só deixou de ocupar muito recentemente. Com efeito, as críticas de Kant e dos empiristas britânicos às pretensões ilegítimas da metafísica transcendente encontraram prolongamentos naturais em segmentos importantes da filosofia executada na tradição analítica. Primeiro, e mais conspicuamente, deparamos com o positivismo lógico e com a sua pretensão de que qualquer afirmação metafísica — incluindo afirmações aparentemente em ordem como “Há corpos materiais” — é destituída de sentido, uma pretensão cujo potencial de auto-refutação é bastante elevado. Depois, embora menos conspicuamente, deparamos com prolongamentos como a chamada “metafísica descritiva” de Peter Strawson e ainda toda a investigação ontológica de alguma forma inspirada no chamado Linguistic Turn, cujos praticantes são figuras como Willard Quine, Michael Dummett, Donald Davidson, e outros. Só muito recentemente se assistiu ao ressurgimento, no interior da tradição analítica, de algo bastante próximo do projecto tradicional de uma metafísica transcendente, de uma investigação directa da essência e estrutura das coisas. Entre as figuras mais salientes deste movimento metodológico contam-se Saul Kripke, David Lewis, o (recentemente falecido) metafísico de Princeton, os metafísicos australianos, em especial David Armstrong e Frank Jackson, e pessoas como Peter van Inwagen, Kit Fine, e outros. Não é alheio a este ressurgimento da metafísica transcendente aquilo que designamos como “disciplina lógica”, em especial o emprego em metafísica dos sofisticados recursos técnicos disponíveis com base no desenvolvimento, nos anos 70 e 80, da lógica modal quantificada e da associada semântica de mundos possíveis.
A pretensão subjacente à crítica da metafísica transcendente é a de que a ideia de uma coisa ou de um objecto tomados em si mesmos, independentemente da nossa apreensão deles ou da sua qualidade de objectos de uma experiência ou representação possível, é ou uma ideia totalmente incoerente (nas versões críticas mais radicais) ou uma ideia inadequada para servir de base a uma investigação filosófica séria da estrutura da realidade. Essa ideia deve ser assim abandonada e substituída pela tese metodológica central da metafísica crítica. Formulada em linguagem mais moderna, trata-se da tese de que o estudo da realidade e da sua estrutura tem de ser necessariamente mediado pela investigação de um esquema conceptual, no sentido de uma rede de conceitos e categorias que utilizamos para arrumar e classificar a realidade e que se encontram incorporados num sistema linguístico dado. Numa formulação célebre proporcionada por Donald Davidson (ver Davidson 1979), a tese é a de que investigar a estrutura e as propriedades mais gerais da realidade só é possível através de uma investigação da estrutura e das propriedades mais gerais da linguagem que utilizamos para descrever a realidade. A ideia de um esquema conceptual mediador é assim central à metafísica crítica. Devemos investigar, não as coisas em si mesmas, mas as coisas enquanto representadas por meio de uma determinada rede de conceitos e categorias, aquela que empregamos para descrever a realidade. Não temos qualquer acesso directo às coisas em si mesmas. Aquilo ao qual temos primariamente acesso é ao esquema conceptual que utilizamos para representar as coisas, e é sobre ele que nos devemos concentrar. Só a investigação das características mais gerais do nosso esquema conceptual constitui uma via cientificamente credível para chegarmos a uma identificação das características mais gerais da realidade.
Pensamos que este género de investigação é interessante, frutífero, e merece certamente ser desenvolvido. Todavia, vemo-lo mais como algo que pertence à província da epistemologia, ou da filosofia da linguagem, do que à província da metafísica. Em todo o caso, pensamos que as considerações aduzidas a seu favor estão longe de constituir razões conclusivas para interditar a prossecução, sob certas condições, do projecto tradicional de uma metafísica transcendente. Para além disso, suspeitamos que a ideia metodológica que preside ao projecto crítico, a ideia de um esquema conceptual mediador, é problemática. Com efeito, se aquilo que devemos primariamente investigar é o esquema conceptual que usamos para representar a realidade, então, pelas próprias premissas do projecto crítico, só temos acesso a ele de um modo necessariamente mediado, através de um esquema conceptual adicional. Mas então a ideia de um esquema conceptual mediador corre o risco de se tornar numa ideia incoerente, uma vez que parece envolver uma regressão viciosa ad infinitum.
De qualquer maneira, independentemente da eficácia de objecções deste género, pensamos que o antídoto para o carácter potencialmente indisciplinado que a metafísica transcendente alegadamente tem não é a mediação por um esquema conceptual, mas antes o recurso à disciplina lógica. Com efeito, note-se que as noções básicas da metafísica transcendente — por exemplo, noções como “objecto”, “atributo”, “existência”, “identidade”, “necessidade”, etc. — são noções dotadas de um elevado grau de generalidade. Ora, esta característica torna-as em noções que são, por excelência, tratáveis e caracterizáveis do ponto de vista dos conceitos, teorias, métodos, e técnicas da lógica. Em especial, o recurso aos conceitos, teorias, métodos, e técnicas da lógica modal quantificada, e da teoria semântica associada (a semântica de mundos possíveis), tem-se revelado extremamente frutífero na investigação de conceitos, tópicos, e problemas perenes da metafísica transcendente. É bom observar desde já que o recurso ao aparato da lógica não deve ser em geral visto como susceptível de gerar soluções para os problemas da metafísica; a sua função é bem mais modesta, mas não menos importante: permitir em muitos casos a clarificação de teses, doutrinas, e argumentos metafísicos de um elevado grau de complexidade, bem como obter uma ideia clara da dialéctica de disputas metafísicas centrais.
Ao longo do curso são dados muitos exemplos de metafísica logicamente disciplinada. Todavia, gostaria de dar um exemplo imediato do método na clarificação da própria expressão tradicionalmente empregue para caracterizar a tarefa da metafísica transcendente: o estudo do ser enquanto ser. O que se deve entender por “ser enquanto ser”? Em primeiro lugar, o que se deve entender por “ser”? Uma maneira de responder a esta pergunta é dizer que o ser consiste em tudo aquilo que há ou existe, ou seja, em todos os objectos; a metafísica ou ontologia é assim caracterizável nessa base como uma teoria geral dos objectos.
Mas o que é um objecto? Progredimos um pouco em relação a esta questão se usarmos algumas ideias simples provenientes da teoria lógica.
Adquirindo aí comummente o estatuto de noção ontológica de todas a mais inclusiva, a noção de objecto é utilizada na bibliografia lógico-filosófica — de uma maneira caracteristicamente genérica e algo imprecisa — para referir o que quer que seja ao qual propriedades possam ser atribuídas (sendo para o efeito habitualmente invocada uma noção irrestrita ou liberal de propriedade); ou seja, recorrendo a uma formulação tradicional, a noção é empregue para referir qualquer (potencial) sujeito de predicações. Noções aparentadas, como as noções de entidade e coisa, são frequentemente usadas para o mesmo propósito.
Neste sentido, a noção cobre não apenas objectos particulares como pessoas ou artefactos individuais, mas também objectos universais como a brancura ou a sabedoria (na medida em que estes últimos podem também ser sujeitos de predicações, predicações de ordem superior); por outro lado, a noção cobre não apenas objectos concretos como sons particulares ou inscrições específicas de frases num pedaço de papel, como também objectos abstractos como frases-tipo ou números.
Poderíamos talvez esboçar uma caracterização implícita da noção de objecto dizendo que se trata daquela noção que satisfaz princípios do seguinte género, em que F toma valores sobre propriedades (como é típico de definições implícitas, o termo a caracterizar ocorre nas proposições utilizadas na definição):
P1) x (x é um objecto)
P2)
x (x é um objecto ↔ F Fx)
P1 afirma que qualquer valor de uma variável quantificada, qualquer elemento de um domínio de quantificação, é um objecto. Assim, o princípio atribui ao predicado “é um objecto” o estatuto de predicado tautológico, um predicado verdadeiro de tudo (ou melhor, um predicado necessariamente verdadeiro de tudo); e a noção de objecto adquire desse modo o estatuto de noção puramente lógica (como a noção de auto-identidade). Poderíamos conceber a noção tradicional (predicativa) de ser, dada na forma x é, como uma simples contracção da noção de ser um objecto, dada na forma x é um objecto, tomada como governada pelo princípio P1 (ser é ser um elemento de um domínio de quantificação). P2 afirma que os objectos, e só os objectos, têm propriedades. Se utilizarmos uma noção irrestrita de propriedade e contarmos a propriedade de ser um objecto como estando ela própria entre os valores de F, então é trivial que só aquilo que tem propriedades é um objecto; isto tomado em conjunção com a tese razoável de que só os objectos têm propriedades dá-nos então a bicondicional em P2. Poderíamos supor sem dificuldade que as propriedades, isto é, os valores da variável F, formam um subconjunto próprio de objectos, isto é, os valores da variável x. Assim, qualquer propriedade, incluindo a propriedade de ser um objecto, seria um objecto; mas, obviamente, nem todo o objecto seria uma propriedade.
Para terminar a nossa tarefa de esclarecer a expressão algo enigmática “estudo do ser enquanto ser”, e após a termos tornado equivalente à expressão “estudo dos objectos enquanto objectos”, resta-nos dizer alguma coisa acerca da maneira como a qualificação presente na expressão (“enquanto ser”) deve ser entendida. É possível discernir aqui dois elementos importantes. O primeiro é o de que a qualificação indica universalidade, por oposição a uma concepção departamentalizada do objecto da metafísica, o qual não está assim restrito a nenhum domínio particular de objectos ou coisas. Assim, a metafísica estuda as características mais gerais dos objectos, as características que qualquer objecto possui, ou seja, as características que cada objecto possui na qualidade de objecto. Exemplos de características inclusivas deste género são a existência, a modalidade, a identidade, e as categorias — as quais constituem precisamente as características estudadas no programa que propomos para a disciplina. O segundo elemento é o de que a qualificação deve ser entendida no sentido de uma rejeição liminar de qualquer mediação no acesso a objectos, de qualquer esquema conceptual que se interponha na nossa investigação da estrutura e das características mais gerais dos objectos. Assim, estamos interessados não nos objectos enquanto identificados através de um dado esquema conceptual — nos objectos enquanto apreendidos, representados, conhecidos, pensados, etc. — mas apenas nos objectos enquanto tal, nos objectos enquanto objectos(2).
João Branquinho
Notas
  1. A correcção da lista é prontamente verificável através de uma inspecção do índice de urna obra de referência recente como Metaphysics: An Anthology, org. por Jaegwon Kim e Ernest Sosa, Oxford, Basil Blackwell, 1999.
  2. O presente artigo apresenta a disciplina de Ontologia aos estudantes do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

FONTE: http://criticanarede.com/fil_objectodametafisica.html


Sinônimo de  [A1]interdisciplinar?