sábado, 30 de junho de 2018

Jogos Pedagógicos


       

      Os jogos tem a função de proporcionar à criança uma aprendizagem dinâmica e precisa sem tirar dela o brincar, próprio de sua fase etária. Como tudo para elas viram brincadeira, o professor precisa se posicionar e aproveitar esse recurso para desenvolver as habilidades e competências de seus alunos. Se tirarmos o brincar das crianças, vamos tirar o que de melhor eles possuem nessa idade e corremos o risco de não encontrarmos uma outra ferramenta que substitua. Claro que o profissional precisa se atentar aos jogos educativos e não vê-los somente como uma brincadeira e sim utilizá-los de uma maneira correta e séria com um objetivo didático.

      Os brinquedos proporcionam as crianças o uso da imaginação, seja brinquedos estruturados, e principalmente não estruturados, pois a criança utiliza da imaginação para transformar esses objetos em algo lúdico. Os adultos servem de modelo para a aprendizagem da criança, pois a mesma irá através da imaginação imitá-lo e transformar isso em aprendizagem.

      Cada brinquedoteca é única, possui suas cores, seus brinquedos, livros, jogos para atingir seu público. Toda criança é um ser diferente, então os brinquedos que estão postos a uma pode não interessar a outra e assim por diante.

      O que faz a criança adorar e aprender nesses espaços são exatamente as diversidades que eles proporcionam. Se um objeto não está suprindo a necessidade de aprendizagem o mesmo pode ser trocado pela criança e ser aproveitado de outra maneira.

      Cabe ao educador saber como interagir com esses ambientes, pois como 
zdito anteriormente, todas as crianças são diferentes e não será o meio que determinará seu aprendizado e sim o aprendizado que determinará como a ela utilizará a brinquedoteca para seu próprio crescimento.

      O maior desafio de uso de jogos eletrônicos na educação é o simples fato do profissional não ter formação, e nem conhecimento dos mesmos. Pois, o professor tem tantos afazeres pedagógicos e não consegue se atualizar sobre esses jogos, porque, a maior parte das vezes a escola também não tem estrutura física para disponibilizar essas ferramentas. Se, nos ATPCs fossem dados uma atualização sobre esses assuntos, o professor iria ganhar, com esses jogos, um grande aliado na educação.

      As crianças transformar qualquer objeto em brinquedos e são capazes de aprender com ele, utilizando sua imaginação. Se não fosse isso, imaginem só como as crianças da antiguidade, ou da era medieval, ou até mesmo da era moderna seriam infelizes, e não teria seu desenvolvimento concretizado. Ou então, uma criança que não tem condições financeiras de ter objetos avançado quanto a tecnologia, ela também, se utilizada da maneira correta, aprenderá com objetos diversos se os mesmos estiverem alicerçados de uma maneira pedagógica. Claro que as crianças da era contemporânea, alem de qualquer objeto, ainda possuem o beneficio de tecnologia que da mesma forma, se utilizada de maneira correta agregará ao seu desenvolvimento, ou de maneira incorreta só tratá malefícios.

Programa Mais Educação


Método Sintético:

      Esse método parte de unidades menores para maiores. Ou seja, de letras, sílabas, frases e textos. Não há um contexto para o seu uso. Privilegia a decodificação.  
       Um exemplo desse método são as aulas de português que explicam a formação das palavras, o que é uma letra, um fonema, uma sílaba, sílaba tônica, a formação das palavras, e assim por diante, fazendo uma análise morfológica.

Método Analítico:

       Acontece o contrário, parte de unidades maiores para os menores, ou seja, de textos até chegar à letra.    
      Um exemplo disso, pode ser utilizado textos e retirado fragmentos dele para a análise de sentido ou até mesmo morfológica.


Concepções Pedagógicas: inatistas, ambientalista, interacionista e sociointeracionista


Minha visão:

     Dentre as concepções inatista, ambientalista, interacionista e sociointeracionista eu me reconheço como seguidora da última, pois, segundo Vygostsky o indivíduo precisa se relacionar com o outro para desenvolver sua aprendizagem. Vigostsky leva em conta também o biológico, mas somente de forma de desenvolvimento, pois o indivíduo precisa do cérebro para raciocinar, mas depois, seguindo Marx, ele trabalha com o materialismo dialético, ou seja, o homem é um ser sociável que precisa da interação com a cultura, com o meio, com as pessoas para aprender.

     Claro que não descarto as outras concepções também, pois é muito difícil seguir somente uma corrente. Concordo plenamente com a adaptação do Piaget, acredito que a criança precisa de um desequilíbrio para achar seu equilíbrio, ou seja, precisa passar pela assimilação para absorver o conteúdo e depois chegar na acomodação que seria a plena compreensão do mesmo, e esse exercício nunca tem fim.

      Sou contra a educação bancária, o aluno não precisa ser passivo na sala de aula e sim participante. Segundo Paulo Freire a criança tem seu conhecimento prévio, e a partir dele o professor deve seguir com a matéria, aproveitando esses temas geradores, logo, a concepção ambientalista não se sustenta, e tão pouco a inatista, claro que o aluo pode sim herdar características genéticas dos pais, mas isso não é geral, e com muita dedicação do próprio aluno e do professor pode ser desenvolvida sua aprendizagem.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

CARACTERÍSTICAS DA ÉTICA ARISTOTÉLICA






UNIVERSIDADE SAGRADO CORAÇÃO












ANA PAULA DOS SANTOS









                                     
CARACTERÍSTICAS DA ÉTICA ARISTOTÉLICA














BAURU
2015

ANA PAULA DOS SANTOS










CARACTERÍSTICAS DA ÉTICA ARISTOTÉLICA




Trabalho apresentado à disciplina de Ética, sob orientação do Prof. Me. Jackson Valentim Bastos.





















BAURU
2015


Aristóteles nasceu em Stágiros, na Calcídice, em 384 a.C. E morreu na Eubéia, em 322. Era filho de Nicômacos. Aos dezoito anos de idade ingressou na escola de Platão, em Atenas.
Em sua segunda estada em Atenas morreu Pítias, sua esposa, e Aristóteles passou a viver cm Herpílis, da qual teve um filho chamado Nicômacos, a quem dedicou uma de suas Éticas.
No livro I, Aristóteles tenta determinar quais as coisas boas para o homem ,inclusive qual é o bem supremo,  e relata também uma divisão das faculdades humanas em uma faculdade que elabora planos e outra que trata de sua realização, esta conclusão leva à uma divisa da excelência humana em intelectual e moral.
A obra a principio aborda elementos relacionados com o agir humano,  esse agir seria o objeto do bem e assim chaga-se na finalidade que é a felicidade.
 E essa felicidade  é que uma atividade virtuosa da alma, pois ela não é tida pela posse de bens materiais, mas sim no desenvolvimento e ação de bons valores internos.
A felicidade surgirá como uma premiação pelos esforços dispensados nessa meta social. É pelo hábito das ações boas que a virtude vai-se instalando. A virtude não é um dom. Ela é adquirida mediante ensino e treino. O homem precisa ser educado na prática do: equilíbrio, ponderação, justiça, entre outras. O ser humano ao agir sempre da melhor maneira, se exercitará no treino da virtude e poderá atingir a meta que é a felicidade. O homem inicia fazendo o bem diariamente e este bem se torna um treino. Esse treino, com o passar dos tempos, se torna um hábito. Esse hábito será a virtude instalada no seu repertório comportamental. Desta forma, a virtude se manifestará em todas as ações do homem bom e feliz.
As  virtude para Aristóteles faz uma relação entre as virtudes intelectuais que podem ser ensinadas e aprendidas, e as virtudes morais, que são adquiridas com hábito.
A felicidade é o bem supremo, pois não depende de outro bem para existir. Dentre as finalidades inúmeras que as pessoas buscam, no final, o que todos querem é a felicidade. A felicidade, segundo Aristóteles é auto-suficiente, ou seja, torna a vida desejável por não ser carente de coisa alguma.
A felicidade precisa de bens externos para existir, pois precisamos de instrumentos materiais para praticá-la. Há quem ache que a felicidade é boa sorte também, como ter filhos belos e educados, ou então, colocam a felicidade como presente divino.
Para o autor, o homem feliz será feliz por toda a vida, pois estará sempre engajado na prática ou contemplação do que é conforme à excelência.
Para se entender a felicidade como sendo uma atividade da alma conforme a excelência perfeita, precisamos entender o que é excelência.

Nos primeiros livros o autor fala um pouco sobre as várias formas de excelência ética.
A excelência se diferencia em duas espécies: excelência intelectual e moral. A excelência intelectual seria a sabedoria, a inteligência e o discernimento. Já a liberalidade e a moderação, são formas de excelências morais.
A excelência moral ela é o produto do habito, prática, ou seja, não é inata, não está em nós por natureza. Precisamos aperfeiçoá-la com o habito. A excelência moral nos torna bom. Precisamos nos habituar para não sermos incessíveis, ou covardes, ou temerários, ou ainda rústicos, através do meio termo. A excelência moral é uma disposição.
A excelência moral se relaciona com o prazer e o sofrimento, segundo Aristóteles é por causa do prazer que praticamos más ações e é por causa do sofrimento que deixamos de praticar boas ações.
As várias formas de excelências morais se relacionam com ação e emoção e toda ação são acompanhadas de prazer. A tendência para o prazer, cresce conosco desce quando nascemos. Tanto o prazer quanto o sofrimento nos tornam maus. Pois quando o homem está tentando evitar o prazer, ele está se submetendo ao sofrimento.
Os prazeres que não envolvem dor, pelo contrário, não admitem excesso; e esses se contam entre as coisas agradáveis por natureza e não por acidente.
O justo-meio é uma virtude, uma espécie de mediana que equilibrará a situação. O homem deve optar por um caminho que condene ambos os extremos sendo, pois, os causadores dos excessos e dos vícios.
É preciso encontrar um meio termo em relação à excelência moral e a deficiência moral. Pois o excesso e a falta são elementos da deficiência moral.
Mas nem toda ação possui um meio termo, como por exemplo: a maldade, o adultério, o assassinato, a inveja. E essa maldade não está no excesso ou na falta, e sim em si própria.
 Segundo Aristóteles  há dois tipos de atividades: as práticas e as teoréticas. No entanto, as atividades práticas são determináveis por uma relação entre meio e fim , visto que o seu objeto pode ser transformado pela atividade. O caráter “meio”, inerente ao saber prático, só nos remete ao fato de que há nele uma incompletude de natureza, pois o homem e as coisas humanas não são sempre os mesmos: demandam um contínuo aperfeiçoamento. Para compreender como o saber prático se situa assim a meio caminho entre o saber produtivo e o saber teorético, precisaremos reconduzi-lo aos seus componentes básicos. Com isso supomos poder chegar a avaliar o grau de identidade entre o saber prático e o saber teorético.
 O problema dos meios e dos fins da ação humana não pode ser compreendido antes de serem determinadas quais faculdades da alma se relacionam com ambos os aspectos da ação.
Aristóteles procura estabelecer essa relação. Os meios se relacionam a escolha e a deliberamos não acerca dos fins, mas acerca daquilo que conduz aos fins”. Com os fins se relaciona a faculdade desejante da alma: Por outro lado, o desejo se refere ao fim, e a escolha aos meios conducentes ao fim: assim, desejamos a saúde mas escolhemos os meios mediante os quais podemos atingir a saúde, e desejamos ser , mas não podemos dizer que escolhemos sê-lo.
Por fim, a importância da Ética a Nicômaco reside no ensinamento sobre o agir humano. Aristóteles trás de uma forma objetiva, clara e fácil de ser interpretada, as relações entre os indivíduos e destes com a sociedade. Ele constrói um legado ético que pode ser utilizado como um verdadeiro manual para a valoração das virtudes e como podemos usá-las para nos tornar pessoas boas à procura da felicidade. Sendo assim importante para a construção do pensamento humano, podendo ser lido por qualquer indivíduo que se preocupe com seu melhoramento e desenvolvimento ético.















BIBLIOGRAFIA

ARISTÓTELES. Ètica a Nicômacos. 3.ed. São Paulo:Editora Unb, 1985.