sábado, 18 de junho de 2016

Relações econômicas entre governos e seu legado para o Brasil Atual

Ana Paula dos Santos
 
Resumo: O presente artigo tem por objetivo descrever as ações econômicas adotadas pelo governo de 1930 até 1994. Período em que a política brasileira foi governada por Getulio Vargas, Juscelino Kubitschek, posteriormente entra em vigor o Regime Militar e em 1992, com o impeachment de Fernando Collor de Mello, Itamar Franco assume a presidência.
Palavras-chave: Economia, Política, Ditadura Militar, Era Vargas, Governo JK, Itamar Franco

Introdução:
De 1889 até 1930 o Brasil possuía uma forma de governo, denominada de Republica Velha, constituída por uma economia de produtos cafeeiros, pela mão de obra imigrante e em que seu desenvolvimento industrial era basicamente da renda do café.
Houve também, em nossa Historia o coronelismo possibilitado pelo o voto do cabresto que só teve fim com a mudança do sistema agrário.
Daremos ênfase, nesse artigo, na fase econômica do Brasil que se estende de 1930, com o governo de Getulio Vargas até 62 anos depois com a posse de Itamar Franco.
Para compreendermos as ações econômicas desse longo período, de 64 anos,vamos analisar a política de cada um desses presidentes.
Era Vargas:
A Era Vargas inicia-se em 1930 com o fim da oligarquia cafeeira. Compreende-se o período que vai de 1930 até 1934, denominado Governo Provisório; de 1934 até 1937 o Período chamado Governo Provisório e de 1937 até 1945 o Estado Novo.
No Estado Provisório, Vargas centralizou o poder, eliminou os órgãos legislativos     ( federal, estadual e municipal). Devido a essa centralização de, o Estado de São Paulo começou uma manifestação armada, essa ação foi denominada de Revolução Constitucionalista e exigia a realização de eleições para a elaboração de uma Assembléia Constituinte.
Em 1934 o presidente aprovou a eleição para a Constituinte e essa nova constituição aprovou o voto feminino e direito aos trabalhadores. Durante esse governo Getulio Vargas adere ao seu governo traços fascistas e totalitários defendidos pelo governante italiano Mussolini e apreciados pela Ação Integralista Brasileira.
Já o Estado Novo que vai de 1937 até 1945 é um governo eleito indiretamente com traços nacionalistas, herança fascista.
Segundo Alcir Lenharo em sua obra Sacronização da Política, o Estado Novo é o reencontro do Brasil consigo Mesmo. Os Sindicatos dessa época ficavam entre a Nação e o Estado para assim diminuírem os rebeldes, pois eram controlados pelo o Estado.
O Estado possuía ma função moderadora, e a economia para Vargas mantinham o capitalismo atrasado e tardio, devido ao seu nacionalismo.
Para Furtado a política de defesa do café, no pós 30, ao ser financiado por créditos internos e não empréstimo internacional favoreceu o surto industrial do período. E em 1945 O presidente Getulio Vargas é Deposto de seu cargo.

Governo Juscelino Kubitschek 

Juscelino Kubitschek assumiu a presidência em 1955, seu governo foi modernizador devido a sua política desenvolvementista, isso quer dizer, fazer o País se desenvolver 50 anos em 5.

O seu Plano de Meta, que possui 31 metas para o desenvolvimento interno do Brasil era dividido em: transporte, alimentação, energia, indústria de base, educação e a construção da nova capital nacional Brasília. Nesse período a indústria automobilista ganha destaque e em  1960 Brasília é inaugurada sua construção foi projeta pelo arquiteto renomado Oscar Niemeyer.

O seu Plano de Metas utilizava empréstimos externos para construção de estradas e também a construção de Brasília.

Na indústria de base, JK construiu siderúrgica e ampliou a Petrobrás, obra de Getulio Vargas além de fazer hidrelétricas. Porém, com todo esse capital internacional circulando dentro do país as empresas nacionais tiveram prejuízo.

Ou seja, o período de 1955 a 1960 governado por Juscelino Kubitschek, fez com que o Brasil se desenvolvesse internacionalmente e entrasse assim para o capitalismo, mas também fez com que o país desenvolvesse dividas externas. 

Regime Militar 

A ditadura Militar brasileira teve início em 1964 e termino somente em 1985. Podemos descrever essa fase como sendo o governo de militares sobre o povo braileiro, é caracterizado pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, e perseguição.

No período do Regime Militar, desenvolvem-se políticas de estabilização econômica, o PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) com a finalidade de equilibrar o mercado financeiro. A criação da correção monetária e do Banco Central.

O chamado Milagre Econômico, entre 1969 a 1973, período mais violento da ditadura, teve taxas de crescimento acima de 10% ao ano, isso se deveu a reorganização do sistema financeiro brasileiro bem como a alta liquidez internacional e beneficiou-se do grande crescimento do comércio mundial e sua abertura comercial e financeira em relação ao exterior. Ou seja, principalmente durante o milagre ocorreu uma captação de recursos no exterior e seu repasse para empresas de dentro do país, sem uma necessidade estrita de empréstimos externos.

Governo Itamar Franco 

Itamar Franco passou a governar o país em 1992 após à renuncia de Fernando Collor de Mello.

Sua principal participação econômica foi o Plano Real, um pacote de medida econômica que vinha na esteira de outros planos anteriores. Com o intuito de controlar a inflação e estabilizar a economia. Diferentemente dos demais, o Plano Real entrou em vigor em março de 1994 respaldado por Medida Provisória, garantindo assim um aparato legal inexistente anteriormente.

A equipe que elaborou o Plano Real era formada por economistas oriundos da PUC do Rio de Janeiro, sendo alguns formados nos Estados Unidos, e tinha como coordenador Fernando Henrique Cardoso (FHC), sociólogo nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco em maio de 1993.
            O objetivo do Plano Real era criar condições para se enfrentar a inflação, através do controle cambial, e garantir condições para o investimento de capitais estrangeiros para recuperar a economia nacional.
Considerações Finais.
Com viemos, nessa análise econômica, todos os governos trouxeram legados favoráveis e desfavoráveis para a atuação atual condição do país.
Se considerarmos a política econômica da Era Vargas, conseguimos enxergar seu legado até hoje, com o voto feminino, as leis do trabalho, férias remuneradas, porém, até hoje também temos uma grande contradição com os sindicatos que parece ainda estar do lado do Estado e não do empregado.
Vargas também deixou para o país, um de seus maiores legados, que foi a Petrobras, indústria nacional que fazia a economia local se desenvolverem por si só. Se não fosse a corrupção e má administração atual, a Petrobras ainda seria uma empresa de grande valor nacional e internacional.
O governo de JK nos deixou as grandes indústrias internacionais e uma abertura para o capital externo, fazendo com que o país se desenvolvesse e competisse com o capitalismo internacional.
 Porém, em contrapartida fez com que o país entrasse em débitos externos sentidos até nos dias atuais. Convivemos com essa abertura para o capital externo e empresas internacionais que, em seu lado negativo deixa no Brasil, uma marca de internacionalidade e despreza, muitas vezes, as próprias indústrias nacionais

A Ditadura Militar contribuiu com seu Milagre Econômico deixando que se trouxesse recursos do exterior e repassou para empresas nacionais.  O legado econômico para o Brasil da ditadura foi uma crise da dívida externa que desestruturou profundamente a economia brasileira, desestruturação essa, que sentimos e vivemos seus resquícios até os dias atuais.

Já a Era de Itamar Franco, deixou seu Plano Real, utilizado até hoje em nossa moeda nacional. O objetivo do Plano Real, como já dito anteriormente, era criar condições para se enfrentar a inflação, através do controle cambial, e garantir condições para o investimento de capitais estrangeiros para recuperar a economia nacional.

 Bibliografia:
LENHARO, Alcir. Pátria como Família In: Scronização da Política. São Paulo: Papirus/Editora Unicamp, 1986.
MENDONÇA, Sônia Regina. As bases do desenvolvimento capitalista dependente. In: LINHARES,M. Y. ( Org) História Geral do Brasil. São Paulo: Ed. Campus, s/d.
FAUSTO, Boris. - 13. ed., 1 reimprt. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009.
 A economia na Ditadura <http://www.cartacapital.com.br/economia/a-economia-na-ditadura > Ultimo acesso em 02 de junho de 2016.
VARGAS, Getúlio, A campanha presidencial, Editora José Olímpio(1951).       
KUBITSCHEK, Juscelino. A Escalada Política - Meu Caminho para Brasília. Rio de Janeiro: Bloch Editores S.A., 1976. Volume II

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Modelo de Plano de Ensino - Ensino Pedagógico

Plano de Ensino – Língua Portuguesa
Professor: Ana Paula dos Santos
Turma: 5ª Ano
Ano: 2016
Tema da Aula: Leitura oral e produção Textual.
Objetivo Geral:
 Promover ao aluno um momento para aperfeiçoar sua escrita.
Permitir ao aluno uma forma de se aperfeiçoar quanto a sua leitura oral.
Motivar o aluno a escrever suas próprias histórias.
Exercitar a fala e escrita do aluno.
Objetivo Especifico:
Relacionar os tipos de leituras escolhidos pelos alunos com seus próprios textos.
Identificar no texto produzido elementos cotidianos escolares.
Produzir sarais com os alunos para apresentação das produções textuais dos mesmos.
Diferenciar a forma coloquial da língua as forma formal da escrita.
Procedimentos Metódicos:
Leitura oral de livros infantis pelos alunos.
Desenvolvimento de textos de diversos gêneros literários.
Apresentação de sarais para os alunos exporem suas produções textuais.
Escrita de poemas e análise do mesmo.

Recursos Didáticos:
Caderno
Livros
Lousa
Procedimentos de Avaliação:
Atividade em grupo.
Comunicação oral.


Produção textual Individual.

O Papel do Professor Coordenador - Ensino Pedagógico

O papel do coordenador é auxiliar e orientar a equipe docente, dar oportunidade para os professores de aprendizagem, como cursos ou palestras, para que os docentes tenham um maior potencial. O PPP, de acordo com minha experiência em Escolas Estaduais, não é de fato o que, no papel, deveria ser.Falando em diversidade humana, é muito complicado na pratica, pois os alunos com alguma deficiência chegam na escola e a mesma não possui uma equipe qualificada para desenvolver as capacidades e habilidades desse aluno. O coordenador tenta auxiliar e mediar a relação entre ambos, mas nem sempre consegue, pois muitas vezes o que está no PPP, nem o professor saber por em prática e nem o próprio coordenador.
O professor coordenador possui várias funções dentro do ambiente escolar, o vídeo nos mostra um professor coordenador comprometido com suas funções e determinado a colocar em pratica, junto com todos envolvidos na escola. Porém, não é sempre que suas atividades, propostas ou projetos são levados a sério pelos docentes. E assim, não adianta o professor coordenador desenvolver projetos, se os próprios docentes não encaram com seriedade. Cabe todos, através do HTPC alinharem suas atividades e colocarem em prática durante o ano letivo.
Quando já há um plano de ensino juntamente com projetos desenvolvidos com  a aprovação da coordenação, é mais fácil caminhar. Mas não adianta somente ter todos os projetos engavetados e não colocarem a mão na massa. É isso, o que infelizmente acontece na realidade escolar.
         Segundo a Resolução SE 75 de 30-12-2014, o Professor Coordenador exerce a função de:
* fortalecimento das ações de orientação e aperfeiçoamento do fazer pedagógico em sala de aula, pilar básico da melhoria da qualidade do ensino;
* amplitude da gestão pedagógica dos objetivos, metas e diretrizes estabelecidas na proposta pedagógica da unidade escolar, otimizando as práticas docentes, com máxima prioridade ao planejamento e à organização de materiais didáticos e recursos tecnológicos inovadores;
* condução de alternativas de solução de situações-problema e nas decisões de intervenção imediata na aprendizagem, com atendimento das necessidades dos alunos, orientando e promovendo a aplicação de diferentes mecanismos de apoio escolar,
 Segundo o artigo 1º, o professor coordenador atua nas unidades escolares da rede estadual de ensino e nos Núcleos Pedagógicos que integram a estrutura das Diretorias de Ensino, dar-se-á na conformidade do que dispõe a presente resolução.
No Artigo 2º - A função gratificada de Professor Coordenador será exercida por docentes que ocuparão postos de trabalho:
I - nas unidades escolares, designados como Professores Coordenadores; e
II - na Diretoria de Ensino, designados como Professores Coordenadores de Núcleo Pedagógico - PCNPs:
a) de disciplinas da Educação Básica dos Ensinos Fundamental e Médio;
b) da Educação Especial;
c) da Área de Tecnologia Educacional; e
d) de Programas e Projetos da Pasta.

 A presente resolução nos possibilita entender a função do Professor Coordenador, e saber o que é se sua alçada ou não. Além de nos mostrar onde recorrer quando surgem duvidas quanto a essa função.

O papel da tecnologia no ensino/aprendizagem de alunos surdos e ouvintes - Ensino Pedagógico

Acervo Uol.
A tecnologia pode e deve contribuir para o ensino/aprendizagem em sala de aula.
O professor pode utilizar em sua aula, seja para alunos surdos ou não, imagens e videos como ferramenta pedagógica.
Principalmente os alunos surdos, que conseguem perceber o mundo através do visual.
Videos, filmes com legendas e sinais, devem ser utilizados para a melhor aprendizagem do aluno.
Fotografias e gravuras também chamam a atenção para a disciplina do professor.
Um recurso tecnológico visual que chama a atenção dos alunos é o jogo de vídeo game que pode ser utilizado pelo profissional, com muito cuidado, para demonstrar, por exemplo, deuses mitológicos, civilizações antigas.
Cabe ao professor pesquisar e se aprofundar mais nesse universo tecnológico para assim, adequar suas aulas para seu público alvo.
O prodeaf é um aplicativo que traduz palavras ou som para a língua de sinais, esse aplicativos pode sim auxiliar dentro da sala de aula, assim como ocorre o tradutor de português/inglês nas aulas de Inglês. Porém, se preciso se adequar as condições de cada instituição de ensino.