sexta-feira, 25 de abril de 2014

O belo para Plotino

Para Plotino, os corpos são belos por emanação, pois os corpos fluem da beleza do seu interior. A beleza está além do sensível, é um valor agregado à nossa bagagem interna.
A beleza é sacra, então quando a alma a percebe ela se eleva para um plano superior, se eleva para Deus.
Já a feiura é vista como sendo a falta de bondade, impurezas, desordem, injustiça ou falta de forma de algo, e a alma que percebe essa feiura deixa de contemplar a beleza e se aprofunda no caos.
As coisas são belas porque participam da natureza, e não da ideia, pois a ideia já é algo dominado por um pensamento pronto, esse pensamento pronto Plotino denomina de feiura. Já a natureza é algo divino que veio de um plano elevado, Deus, possui beleza interior por vir desse plano.
O fogo é equivalente à luz para Plotino, pois ilumina a escuridão da matéria (ideia).

 A beleza que nos comove se esconde dentro dos objetos da natureza. A arte remonta às razões ideais das quais derivam a natureza dos objetos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário