Para Plotino, os corpos são belos por emanação,
pois os corpos fluem da beleza do seu interior. A beleza está além do sensível,
é um valor agregado à nossa bagagem interna.
A beleza é sacra, então quando a alma a percebe ela
se eleva para um plano superior, se eleva para Deus.
Já a feiura é vista como sendo a falta de bondade,
impurezas, desordem, injustiça ou falta de forma de algo, e a alma que percebe
essa feiura deixa de contemplar a beleza e se aprofunda no caos.
As coisas são belas porque participam da natureza,
e não da ideia, pois a ideia já é algo dominado por um pensamento pronto, esse
pensamento pronto Plotino denomina de feiura. Já a natureza é algo divino que
veio de um plano elevado, Deus, possui beleza interior por vir desse plano.
O fogo é equivalente à luz para Plotino, pois
ilumina a escuridão da matéria (ideia).
A beleza que
nos comove se esconde dentro dos objetos da natureza. A arte remonta às razões
ideais das quais derivam a natureza dos objetos.
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