terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Folclore e Educação

Sabemos que o desenvolvimento da personalidade humana depende de dois grupos básicos de fatores: os fatores hereditários e os fatores educacionais.

      Na espécie humana, os fatores educacionais assumem papel fundamental na constituição da maior parte dos comportamentos do indivíduo, já que a criança aprende através da educação, da experiência e dos conhecimentos do seu grupo.  A relevância do fator educacional para o desenvolvimento da personalidade toma-se evidente pelo fato de ser indispensável à aquisição de dois ramos de conhecimentos essenciais à adaptação do indivíduo ao meio: a aquisição do conhecimento lógico e do conhecimento moral.

      Mesmo sem deixar de lado certas condições inatas que permitem ao ser humano a construção de regras e de sentimentos morais, parece não haver dúvidas sobre a função decisiva da Educação Moral na formação efetiva do caráter.
      A questão da liberdade humana ocupa posição central no ensino de Educação Moral e Cívica no mundo moderno. É fundamental o uso que devemos fazer de nosso livre arbítrio, equacionando o ímpeto de liberdade, imprescindível à autonomia do indivíduo, com uma conduta ponderada e respeito pelos semelhantes.
      A importância do ensino da cadeira de Educação Moral e Cívica é capital e acreditamos, sim, que se deva iniciar, desde as primeiras séries do curso de primeiro grau, com noções gerais, em que se incluam as idéias da sabedoria popular, de maneira que a menino possa adquirir noções exatas através do que vê, num aprendizado prático e eficiente, bem orientado pelo professor.
      Nas escolas rurais onde, pelas circunstâncias do meio, os alunos sofrem um retardamento, cabe ao professor, partindo daquilo que o meio oferece transmitir a eles os conceitos básicos essenciais à formação do adolescente.

      Uma grande atenção deve ser dada às fábulas. O aluno rural tem uma idéia justa e esclarecida da vida dos animais, de sorte que são capazes de uma compreensão maior do que faz a cachorro, a gato ou a galinha. As fábulas apresentam conteúdo de alta importância, à medida que permite aos alunos conhecerem o valor da formiga trabalhadora, do cão fiel, do joão-de-barro arquiteto. Não só os animais, mas as plantas e os minerais devem ser mostrados aos alunos, exaltando suas funções.
      Revelar-se-ão através de estórias, de provérbios, de cantigas, as idéias de amizade, de coleguismo, de boa companhia, que deverão ser ministrados com muita atenção, mostrando como até os bichos são amigos entre si, como o homem deve fazer a bem pelo bem, como deve ajudar seu semelhante, como evitar brigas.  Para a criança da cidade certos conceitos lhe escapam facilmente, já que o contato com animais, plantas, etc. é mais difícil.
      Com relação aos brinquedos, os meninos do campo e as da periferia já participam de folguedos e de danças, já tomam parte em Folias de Reis, Folia do Divino, Dança-de-são-gonçalo, Cateretê, etc., enquanto que para os meninos do centro da cidade tudo isto ainda está muito distante. Um menino de situação privilegiada terá carrinhos, animais, estrada-de-ferro, etc., e os menos favorecidos se contentarão em fazer parte de um grupo folclórico. Mas o que é necessário é que ambos aprendam a lidar com o brinquedo. Um com a parte mecanizada, outro com as intenções do folguedo. Aí, então, o folclore aparece como um campo imenso de civismo a ser aproveitado. Enquanto o garoto que brinca com os folguedos do povo, conhece as grandes qualidades humanas, a coragem, a ousadia, o valor pessoal através das figuras lendárias que constituem parte das suas brincadeiras, o outro adquire noções industriais mais avançadas, conhece o romance de Carlos Magno, o valor das Pastorinhas, os ensinamentos das Congadas, dos Moçambiques, etc.

      E ambos gostam e se divertem com travalínguas, criptofonia, adivinhas, quadras, provérbios, etc.
      Sabemos que provérbio é uma pequena composição que encerra uma verdade sob o véu da ficção. Temos observado essa sabedoria entre os alunos que estudam na Escola Estadual de Primeiro Grau da Vila Silva Melo, em Olímpia-SP. Essa escola é construída, pode-se dizer, dentro de uma fazenda, tendo sua frente voltada para uma rua do Jardim Silva Melo. Nela estudam alunos da cidade e também alunos da zona rural. Com relação aos provérbios, pudemos coletar uma série deles, bem conhecidas de nossos alunos: 'Quem canta um conto lhe acrescenta um ponto'. 'Quem diz o que quer, ouve o que não quer'. 'Tanto morre o papa, como a que não tem capa'. 'Filha de peixe sabe nadar'. 'Mais fere a má palavra, que espada afiada'. 'Amigo de bom tempo, muda-se com o vento'. 'Homem honrado, antes morto que injuriado'. 'Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita'. 'Quem boa cama fizer, nela se deitará'. 'A fome é a melhor cozinheira'. 'Não há pior cego que aquele que não quer ver'. 'De grão em grão a galinha enche a papo'. 'Há males que vem para bem'. 'Quando a esmola é demais o santo desconfia'. 'Casa de ferreiro, espeto de pau'. 'Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe'. 'Quem desdenha quer comprar'. 'Santo de casa não faz milagre'. 'Deus escreve direito por linhas tortas'. 'A corda rebenta sempre do lado mais fraco'. 'A ocasião faz o ladrão'. 'Cesteiro que faz um cesto faz um cento'. 'Amor com amor se paga'. 'Só se atiram pedras em árvores que dão fruto'. 'Quem vê cara não vê coração'. 'Ri o roto do esfarrapado'. 'Cada um puxa a brasa para sua sardinha'. 'Quem dá aos pobres empresta a Deus'. 'Quem dá o que tem a pedir vem'. 'Cria fama e deita-te na cama'. 'Quem ri par último, ri melhor'. Não faças aos outros o que não queres que te façam', etc.

      Mas a mais curiosa é que muitos alunos empregam antiprovérbios. Por exemplo: A fome é a maior desgraça. (A fome é a melhor cozinheira); De grão em grão a galinha se cansa. (De grão em grão a galinha enche o papo); Quando a esmola é demais, o santo gosta. (Quando a esmola é demais, a santo desconfia); Cesteiro que faz um cesto é preguiçoso. (Cesteiro que faz um cesto, faz um cento); Quem dá aos pobres cai na miséria. (Quem dá aos pobres empresta a Deus); Quem ri por último é retardado. (Quem ri par último, ri melhor); Quem cedo madruga, fica com sono. (Quem cedo madruga, Deus ajuda); Após a tempestade vem os estragos. (Após a tempestade vem a bonança); Quem o feio ama, não tem bom gosto. (Quem a feia ama, bonito lhe parece); Mais vale um pássaro na panela que dois na mão. (Mais vale um pássaro na mão que dais voando); Em boca fechada não entra comida. (Em boca fechada não entra mosquito). Interessante é também este provérbio mais extenso! que retrata a perspicácia da mulher:
O rico e o pobre são dois iguais:
O soldado protege os dois,
O operário trabalha pelas três,
O vagabundo come pelos quatro,
O advogado defende os cinco,
O confessor condena os seis,
O médico examina os sete,
O caveira enterra os oito,
O Diabo carrega as nove,
A mulher engana os dez.
      Coma diz Piaget: "A evolução interna do indivíduo (ligada aos fatores hereditários) fornece apenas um número considerável de esboços suscetíveis de serem desenvolvidos, anulados ou deixados em estado inacabado". Compete, portanto à educação influir nesses esboços endógenos, através de um trabalho de complementação, transformação e burilamento, segundo os interesses e necessidades socialmente desejáveis.
      Assim podemos concluir que a educação, quer no sentido lógico quer no sentido moral é, para o indivíduo, fator de realização de suas potencialidades naturais, representando a condição essencial à sua integração na vida coletiva e o pleno desenvolvimento no seio da comunidade.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Video-Aula - O Absolutismo e o Mercantilismo

Série Vestibular: História -  O Absolutismo e o Mercantilismo

Video-Aula - Crise Do Feudalismo

Série Vestibular: História -Crise Do Feudalismo

Video Aula - Feudalismo

Série Vestibular: História -  Feudalismo

Resenha Do Livro Mulheres de Atenas




Resenha do Livro
Mulheres de Atenas

 
                        Ana Paula dos Santos



  
Bauru-SP




            O Livro Mulheres de Atenas: Mélissa – do Gineceu à Agorá, de Fábio de Souza Lessa, representa um grande esforço de se pesquisarem, experimentarem e usarem novos tipos de documentos.
Fábio de Souza Lessa trabalha documentos imagéticos e procura encontrar mensagens em ícones que representam o feminino na Antiguidade.
O livro retrata a realidade das mulheres atenienses, nos bastidores.
A esposa legítima do cidadão ateniense era chamada de Gyné, dela era esperado o comportamento passivo, submissão ao marido, abstinência dos prazeres do corpo, silêncio, fragilidade, a debilidade, a reprodução de filhos legítimos – preferencialmente, do sexo masculino, a vida sedentária e reclusão no interior do oîkos(grupo domestico), e a sua exclusão da vida social, pública e econômica. Essas virtudes compõem o modelo feminino de esposa idealizado pela sociedade ateniense.
Há relatos de participação das mulheres fora de seu gineceu, porém são as camponesas, que precisavam trabalhar para ajudar seus maridos.
As atividades de colheitas de frutas podem ser concedidas como um aspecto do trabalho feminino. Essa atividade contaria com a presença de mulheres de fora do oîkos. Certamente elas não são do grupo social das bem-nascidas. Essas atividades de colheitas de frutas eram consideradas sazonal na qual as mulheres receberiam um misthós (remuneração) pelo seu trabalho.
Nessas colheitas havia somente um grupo familiar e as vizinhas próximas colaborando na realização do trabalho e objetivando o barateamento dos custos.
Mas dentre as mulheres bem-nascidas, que são o foco principal do livro, as mulheres ficavam reclusa em seu gineceu.
            Os frascos de perfumes, e estojos de maquiagem, também são artefatos que indicam distanciamento do modelo melissa. Apesar dos documentos textuais negarem o uso desses artefatos pelas esposas bem-nascidas, os documentos materiais afirmam que os cosméticos eram usados indiscretamente pelas esposas legítimas e pelas hetaírai. Essa afirmação se sustenta pela presença constante desses objetos de beleza nas imagens que retratam o interior do gineceu.
            O perfume é um símbolo de sedução e de presença do invisível, e por isso, marca o rompimento com uma das características do modelo feminino idealizado.
As jóias, brincos, pulseiras, colares, tiaras, são mais um símbolo de transgressão ao modelo mélissa. Elas expressam uma preocupação das esposas com a estética e com a sedução. Enquanto sedutora, a esposa assume um papel de agente passivo, relegando a passividade, e rompendo com o comportamento de recato.
As mulheres que participavam da vida pública de Atenas são as chamadas Hetaírai (cortesãs).
Havia em Atenas alguns tipos femininos: A esposa legitima (gyné), a hetaírai (cortesãs), a pórnai (Prostitutas), as estrangeiras domiciliadas, as pallakés(concubinas) e as escravas.
As escravas atuavam no interior dos oîkos auxiliando as esposas nas tarefas domesticas ou, ainda, cuidando de suas crianças (atividade fundamental das escravas).
A documentação textual nos dá algumas referencias que evidenciam a ação feminina fora dos limites impostos pelo modelo idealizado pela sociedade ateniense. Essas documentações apresentam situações onde há a ausência masculina. A mesma forma que a documentação textual, a imagética ateniense também nos proporciona alguns indícios que revelam a atuação feminina fora do gineceu. As imagens privilegiam essencialmente as ações femininas do cotidiano.
A utilização de jóias pelas as esposas bem-nascidas e o cuidado com a estética por assim dizer funcionavam como indicador de prestigio social para os esposos, pois apresentar sua esposa ricamente vestida e com jóias à sociedade implicaria a reafirmação de seu status e do seu prestigio social.
Em documentação textual a partir da participação ativa das esposas em momentos de ausência do marido, ou no cotidiano através da demonstração da insatisfação frente ao seu papel social, nos permite perceber que todas as exceções explicitam que as esposas vivenciavam experiências que lhes permitiam agir quando lhes era dado espaço ou, muitas vezes, elas criavam esses espaços.
Os signos que mostram esses desvios ao modelo ideal feminino estão mais visíveis em documentação arqueológica, nas imagens que decoram os vasos do Período Clássico, quanto nos artefatos da cultura material. Foram encontradas imagens que presenciavam as mulheres executando atividades públicas.
A visão de que as Mulheres de Atenas não participavam da vida pública, econômica e política da pólis Grega, é um tanto quanto equivocada. Pois, mesmo não tendo voz ativa, ou não sendo vista como cidadã ateniense as mulheres participavam, de uma maneira indireta na vida social de Atenas.
É de conhecimento geral que as mulheres da pólis atenienses não chegaram a participar de forma direta nos negócios públicos. Essa atividade é predominante no mundo grego, porém não chegou a impedir a existência de exceções. Heródoto menciona presença de Artisia à frente do poder político em Halicarnasso. Esta após a morte de seu marido exerceu a tirania na pólis (VII. 99).
Xenofonte, nas Helênicas (III. 1, 10-15), nos oferece uma passagem em que podemos perceber a ascensão de Mania, também após a morte de seu esposo.
Contudo poremos ver que, mesmo as mulheres atenienses sendo excluídas, por assim dizer da vida política, econômica e social de sua polis, elas não foram totalmente submissas e aceitaram essa realidade sem conflitos.
Elas lutaram das maneiras que eram possíveis na época, para conseguir sua autonomia, enfrentavam as conseqüências de suas tentativas de serem reconhecidas. E aos poucos e com muitos esforços foram conseguindo seus espaços.


Direitos autorais para Ana Paula dos Santos OK.. Não Copiem.





Patrimonio Cultura -Teatro Municipal de Bauru

Origem
No 105° aniversário de Bauru o Teatro da cidade passa a se chamar Celina Lourdes Alves Neves.
 Celina Lourdes Alves Neves nasceu em Taquaritinga (SP), no dia 6 de abril de 1920. Filha de Antonio Alves Filho e Carminda Ribeiro Alves foi casada com Eurico Camargo Neves, falecido em 1954. Desta união nasceram os filhos Paulo Roberto, Carlos Alberto e Celina Elizabete.

         Nos anos 50, fundou a Escola Progresso, na rua Gérson França, e a dirigiu por mais de 40 anos. Foi professora de datilografia, taquigrafia e caligrafia. Sua grande preocupação com os alunos era a de que, ao concluírem o curso, soubessem discutir o que ela chamava de “conhecimentos gerais”.

         Queria alunos participativos, políticos, éticos, leitores, eleitores, e acima de tudo, cidadãos do mundo. Lecionou no Senac por 25 anos e na Escola do Pequeno Trabalhador por 10 anos. Em 1958, fundou o Grupo Folclórico Luso-Brasileiro e no ano posterior, o Grupo Teatral Gil Vicente. Foi a primeira presidente e liderou até os anos 80 a Federação Bauruense de Teatro Amador (Febata), criada em 1965.

         Também participou da criação da Escola de Teatro Cena Aberta e da Academia Bauruense de Letras, a qual foi a primeira presidente. Escreveu cinco livros. Conseguiu publicar apenas um: “Retalhos da Vida”, em 1997.

         Abriu a Escola Progresso para o Grupo Esperantista de Bauru e manteve reuniões de poesia até junho de 2000. Foi homenageada pela Câmara Municipal de Bauru com a Medalha do Mérito “Custos Vigilat” e com o Título de “Cidadã Bauruense”.

         Problemas de saúde e uma queda, que resultou em uma grave fratura, a impediu de sair da cama por quase dois anos. Não esteve presente na inauguração do Teatro Municipal em abril de 2000. Mas, quando as cortinas se abriram, seu coração estava presente. Pela sua dedicação à cultura de Bauru, passa agora a nomear oficialmente o espaço.



Biblioteca Rodrigues de Abreu
A biblioteca Rodrigues de Abreu é um espaço com um acervo imenso de livros de todos os gêneros, com uma ótima estrutura encontrada no piso térreo do teatro municipal.
Além de possuir livros de diversos temas, possui revistas de várias áreas e de várias épocas diferentes também. Possui uma sala para recortes de revistas, jornais para deixar o usuário por dentro das ultimas notícias da sua cidade.
Há funcionários em várias partes da biblioteca para auxiliar os usuários a encontrarem seus livros, além de possuir um acervo de livros todo codificado, e um sistema digital para localizá-los nas prateleiras.
Para se tornar sócio da Biblioteca Rodrigues de Abreu do teatro municipal de Bauru basta ter em mãos RG, CPF e um comprovante de residência.
Plano para Melhoria
Para haver uma maior utilização desse espaço poderia ser feitas mais atividades culturais, concursos, palestras, promoções, ou seja, atividades que fizesse os moradores da cidade participar de uma maneira mais ativa da biblioteca que o município possui.
Poderia ser feitas atividades culturais, como por exemplo, concurso de interpretação de textos, concurso de produção literária, onde os melhores escritores tivessem
exemplares de seus livros nas prateleiras da biblioteca para utilização da sociedade.
A biblioteca poderia ser palco para palestrantes explicarem conceitos literários, interpretarem alguns textos famosos ou não tão famosos, expressarem sua opinião de obras literárias, ou para autores regionais falarem um pouco mais de suas próprias obras.
De tempo em tempo a biblioteca poderia oferecer concurso de poesia e prosa para estudantes das escolas da cidade.
Danças
O teatro oferece diversos tipos de danças: Jaz, street dance, dança do ventre, bale e capoeira.
         Os professores são funcionários públicos concursados que estão aptos a dar aula. As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, tendo varias turmas em diferentes horários, e diferentes danças.
         Para participar dessas aulas o interessado precisa se inscrever para preencher as vagas oferecidas pelo estabelecimento, as inscrições acontecem geralmente no começo do ano e abre novas vagas no meio do ano, para preencher vagas não ocupadas.
         Há apresentações dos grupos de dança tanto no teatro quanto fora dele. Os alunos participam de eventos oferecidos pelo próprio teatro municipal e são convidados a participar de eventos externos.
Plano para Melhoria
Além dos eventos oferecidos pelo próprio teatro, o grupo de dança poderia se organizar para mostrar seu trabalho para outras regiões, teatros e escolas de outras cidades, escolas do próprio município de Bauru, divulgar seu trabalho em jornais, panfletos que se espalham pela cidade, divulgação boca a boca, divulgar para a própria família. Ou seja, mostrar seu trabalho.
Poderia ser feito campeonato de dança, para incentivar os alunos com premiações relacionada ao ramo.
E com um estaco tão magnífico que é o teatro municipal, espaço para essas apresentações não irá faltar.
Com uma maior divulgação de seus trabalhos, os alunos ficam incentivados a sempre melhorar, e a sempre querer aprender mais e mais.
Ajudando o desenvolvimento cultural dos alunos e ajudando ao próprio teatro a se desenvolver.



Música
São oferecidas aulas de musica pelo teatro (violão, teclado, guitarra e contra-baixo)
Assim como as aulas de dança, ela também tem suas turmas e horários certos.  E para ser um aluno de música do espaço municipal também é preciso se inscrever no começo do ano.
Há eventos organizados pelos os alunos de música também.
Eles têm aula em salas do próprio teatro, quando se passa em frente ao teatro quando está tendo aula de música se escuta os alunos tocando seus instrumentos.
Plano para Melhoria
Para incentivar os alunos de musica, os professores poderias fazer concursos e apresentações dos seus alunos para divulgar novos talentos da musica.
Poderia também incentivá-los a compor suas próprias musicas e letras. Podendo assim ter um maior contato com a biblioteca Rodrigues de Abreu, pois para compor é preciso antes ter um bom repertorio de informações, e para isso basta ler. E não há um lugar melhor para ler do que a própria biblioteca.
Poderia também fazer CDs demonstrativos dos alunos, e deixar exposto na biblioteca, assim como os livros, que se pode ser emprestados também, basta ser sócio.


Pintura
Há aulas de pintura e desenho oferecidas pelo teatro (pintura de tela, desenho artístico, de observação, desenho com carvão) e confecção e pinturas de mascaras.
Plano para Melhoria
O espaço poderia fazer feiras com exposições de quadros e trabalhos dos alunos.
Demonstrar técnicas, em tempo real, mostrar como se faz um determinado tipo de pintura, ter alunos prontos para desenhar e pintar em publico.
 Fazer leilões por assim dizer de trabalhos dos alunos e converter o dinheiro ganho em algo que o espaço precisa, ou em materiais para novas técnicas de pintura.
Premiar os melhores alunos com exposições de seus trabalhos, e com uma porcentagem no percentual de vendas de seus quadros etc.
As ilustrações dos alunos poderiam ser utilizadas em capas de livros, panfletos de eventos do teatro e cartazes expostos dentro do espaço cultural.
 


Teatro
O teatro municipal oferece aulas de teatro gratuitas para os aprendizes de atores.
Para se tornar um aluno da oficina de teatro, basta se inscrever, diferente dos outros cursos oferecido, e fazer um teste pratico, para conseguir sua vaga.
Os alunos encenas peças famosas, e textos escritos pelos próprios alunos.
Plano para Melhoria
Para se ter uma maior divulgação e uma maior verba para as peças de teatro amadoras, poderia ser feitos eventos com uma taxa de entrada e esse valor revertido para gastos dos atores com maquiagem, figurino e cenário.
Incentivar os alunos a escreverem suas próprias peças e apresentarem para a população de sua cidade.
Outras Atividades
O teatro apesar de ser um ótimo espaço para se desenvolver projetos culturais, não é muito utilizado para esses fins.
Não são freqüentes as apresentações de peças de teatro famosas que se apresentam no anfiteatro do teatro municipal.
Poderia trazer para Bauru peças famosas e poderia ter sempre, eventos organizados pelos próprios alunos do teatro, tanto apresentação de dança, música, pintura e peças teatrais do próprio curso de teatro oferecido pelo lugar.
E para divulgar essas apresentações o teatro poderia investir em propaganda, tanto em vias públicas, sonoras, televisivas, panfletos, divulgar em escolas, e até em outras cidades da região.

A Biblioteca Infantil – Brinquedoteca:
Ivan Engler de Almeida
Segundo a definição do dicionário Aurélio
Brinquedoteca: é o recinto reservado aos brinquedos, em escolas e creches.
Escola: Estabelecimento de ensino
Creche: Instituição que abriga criança, enquanto seus pais trabalham.
Do mesmo jeito que a escola não é simplesmente um estabelecimento de ensino e a creche é muito mais que um abrigo para crianças a brinquedoteca não é apenas um recinto reservado aos brinquedos.

A brinquedoteca é o espaço mágico criado para dar oportunidade às crianças de brincar de forma enriquecedora, de mergulharem em seus brinquedos sem adultos para atrapalhar. Lá existem muitos brinquedos, muita magia e criatividade. E as “brinquedistas” são adultos, mas adultos iluminados pela criança viva dentro de cada uma. E elas estão trabalhando em brinquedotecas prontas a favorecer e enriquecer o brincar da criança.

Os objetivos da brinquedoteca são muitos.
Proporcionar oportunidade para que as crianças possam brincar sem cobrança de desempenho.
Estimular o desenvolvimento da capacidade de concentrar a atenção e de construir uma vida interior rica.
Estimular a operatividade da criança, favorecendo assim, o seu equilíbrio emocional.
Dar oportunidades para a manifestação de potencialidades
Alimentar a inteligência e a criatividade
Proporcionar maior número de experiências
Proporcionar oportunidades para que elas aprendam a jogar a participar, a esperar a sua vez, a competir e a cooperar.
Valorizar os sentimentos afetivos e cultivar a sensibilidade
Enriquecer o relacionamento entre as crianças e as suas famílias.
Incentivar a valorização do brinquedo como atividade promotora do desenvolvimento intelectual e social.
Plano para melhoria
A brinquedoteca poderia se aliar as escolas e creches da cidade para que as crianças tenham um contato maior com cultura e entretenimento, além de conhecerem outras crianças de várias regiões da cidade, e terem contato com outras culturas e etnias diferentes das que elas já conhecem.
Estimulando a aprendizagem e o desenvolvimento por meio da interação social. E fazendo a criança enxergar um horizonte mais amplo, e com certeza, mais divertido estimulando assim a sua maior absorção de conhecimento.
Poderia ser feita jogos e brincadeiras recreativas para as crianças, por meio de diversão, gostar de estudar, e não achar chato ir para a aula todos os dias.
Pedagogas poderiam fazer projetos educacionais para ajudar na formação da criança e fazê-las passarem a gostar de ir à escola, pois lá elas podem ser o que elas querem ser.
 A brinquedoteca teria de ser vista pelas crianças como um lugar mágico onde elas podem ser o que elas sonham ser.
E para as crianças, em prioridade, carentes poderem ter acesso a brinquedoteca, a prefeitura poderia disponibilizar ônibus para o transporte seguro dessas crianças. Deixando assim seus pais mais tranqüilos e tirando mais um obstáculo entre a infância e a cultura.

Considerações Finais
O espaço Celina Lourdes Alves Neves,  teatro municipal de Bauru, poderia ser utilizado em sua integra para aprendizagem, desenvolvimento, cultura, entretenimento, laser, informação, conhecimento para a população bauruense em geral.
Nos dias de semana poderia ser feitas as aulas oferecidas, e nos finais de semana poderia ser apresentada ao público o trabalho dos alunos.
O espaço poderia oferecer atrações e apresentações nos finais de semana. E pelo menos uma vez ao mês ter uma peça de teatro conceituada para se apresentar na cidade.

Direitos autorais para Ana Paula dos Santos OK.. Não Copiem. 


O Islã - Video Aula

Continuação O Islã - Video Aula

O Islã - Video Aula


Vídeo-aula divertida e didática sobre o Império Bizantino

Continuação Vídeo-aula divertida e didática sobre o Império Bizantino

Vídeo-aula divertida e didática sobre o Império Bizantino

Vídeo-aula divertida e didática sobre o Império Bizantino
O colapso do Império Romano sentiu um de seus maiores golpes quando, em 395, o imperador Teodósio dividiu os territórios em Império Romano do Ocidente e do Oriente. Em 330, o imperador Constantino criou a cidade de Constantinopla no local onde anteriormente localizava-se a colônia grega de Bizâncio. Não sentido os reflexos da desintegração do Império Romano, a cidade de Constantinopla aproveitou de sua posição estratégica para transformar-se em um importante centro comercial.

No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mediterrâneo , facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.

Cercada por águas e uma imponente fortificação, a cidade de Constantinopla tornou-se uma salvaguarda aos conflitos que marcaram o início da Idade Média. Com o passar do tempo, o Império Bizantino alcançou seu esplendor graças à sua prosperidade econômica e seu governo centralizado. No governo de Justiniano (527 -- 565), o império implementou um projeto de expansão territorial que visava recuperar o antigo esplendor vivido pelo Antigo Império Romano.

Ao longo de seu reinado, Justiniano conseguiu conter o avanço militar dos persas e búlgaros sob a região balcânica. Logo depois, empreendeu a expulsão dos vândalos do Norte da África. Mais tarde, deu fim à dominação gótica na Península Itálica e tomou a Península Ibérica dos visigodos. Apesar de chegar a reagrupar os antigos domínios da Roma Antiga, Justiniano não conseguiu resistir às novas invasões dos povos germânicos na Europa e a dominação árabe no Norte da África.

No plano político, Justiniano buscou a formulação de leis que se inspiravam nos antigos códigos jurídicos romanos. Formando um conjunto de juristas influenciados pelo Direito Romano, Justiniano compilou um grupo de leis que formaram o chamado Corpo do Direito Civil. Apesar de empreender a ampliação dos domínios do império, Justiniano foi vítima de uma grande conturbação. Na Revolta de Nika (532), vários populares organizaram um movimento em protesto contra as pesadas cargas tributárias e o grande gasto empreendido nas campanhas militares.

Mesmo contando com essa aproximação do mundo romano, o Império Bizantino sofreu influência dos valores da cultura grega e asiática. Um dos traços mais nítidos dessa multiplicidade da cultura bizantina nota-se nas particularidades de sua prática religiosa cristã. Divergindo de princípios do catolicismo romano, os cristãos bizantinos não reconheciam a natureza física de Cristo, admitindo somente sua existência espiritual. Além disso, repudiavam a adoração de imagens chegando até mesmo a liderarem um movimento Iconoclasta. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta.

Essas divergências doutrinárias chegaram ao seu auge quando, em 1054, o Cisma do Oriente estabeleceu a divisão da Igreja em Católica Apostólica Romana e Ortodoxa. Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer uma orientação afastada de diversos princípios do catolicismo tradicional contando com lideranças diferentes das de Roma.

Na Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de enfraquecimento. O movimento cruzadista e a ascensão comercial das cidades italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império. No século XIV, a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o império à cidade de Constantinopla. Finalmente, em 1453, os turcos dominaram a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da Turquia.

Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia

Video 'Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil'

O jornalista Leandro Narloch, autor do livro 'Guia 
Politicamente Incorreto da História do Brasil' explica a Augusto 
Nunes por que resolveu escrever o livro. Ele revela que Zumbi tinha escravos e que os próprios africanos eram escravagistas.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova."
Gandhi

sábado, 8 de outubro de 2011

cancao do senhor da guerra


Existe alguém
Esperando por você
Que vai comprar
A sua juventude
E convencê-lo a vencer...

Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças
Com armas na mão
Mas explicam novamente
Que a guerra gera empregos
Aumenta a produção...

Uma guerra sempre avança
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Prá que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação...

Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...

E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...

Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...

Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...

Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...

E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...

Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...

Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...
O senhor da guerra
Não gosta de crianças...
RENATO RUSSO

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Quem Faz a História - Bertolt Brecht

QUEM FAZ A HISTÓRIA

Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritaram por seus escravos.
O jovem Alexandre consquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses,
Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Fredrico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?

Uma vitória a cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?

Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava as despesas?

Tantos relatos.
Tantas perguntas.

Bertolt Brecht

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Trecho de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch

Em 1646, os jesuítas que tentavam evangelizar os índios no Rio de Janeiro tinham um problema. As aldeias onde moravam com os nativos ficavam perto de engenhos que produziam vinhos e aguardente. Bêbados, os índios tiravam o sono dos padres. Numa carta de 25 de julho daquele ano, Francisco Carneiro, o reitor do colégio jesuíta, reclamou que o álcool provocava "ofensas a Deus, adultérios, doenças, brigas, ferimentos, mortes" e ainda fazia o pessoal faltar às missas. Para acabar com a indisciplina, os missionários decidiram mudar três aldeias para um lugar mais longe, de modo que não ficasse tão fácil passar ali no engenho e tomar umas. Não deu certo. Foi só os índios e os colonos ficarem sabendo da decisão para se revoltarem juntos. Botaram fogo nas choupanas dos padres, que imediatamente desistiram da mudança.
Os anos passaram e o problema continuou. Mais de um século depois, em 1755, o novo reitor se dizia contrariado com os índios por causa do "gosto que neles reina de viver entre os brancos". Era comum fugirem para as vilas e os engenhos, onde não precisavam obedecer a tantas regras. O reitor escreveu a um colega dizendo que eles "se recolhem nas casas dos brancos a título de os servir; mas verdadeiramente para viver a sua vontade e sem coação darem-se mais livremente aos seus costumados vícios". O contrário também acontecia. Nas primeiras décadas do Brasil, tantos portugueses iam fazer festa nas aldeias que os representantes do reino português ficaram preocupados. Enquanto tentavam fazer os índios viver como cristãos, viam os cristãos vestidos como índios, com várias mulheres e participando de festas no meio das tribos. Foi preciso editar leis para conter a convivência nas aldeias. Em 1583, por exemplo, o conselho municipal de São Paulo proibiu os colonos de participar de festas dos índios e "beber e dançar segundo seu costume". 2
Os historiadores já fizeram retratos bem diversos dos índios brasileiros. Nos primeiros relatos, os nativos eram seres incivilizados, quase animais que precisaram ser domesticados ou derrotados. Uma visão oposta se propagou no século 19, com o indianismo romântico, que retratou os nativos como bons selvagens donos de uma moral intangível. Parte dessa visão continuou no século 20. Historiadores como Florestan Fernandes, que em 1952 escreveu A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá , montaram relatos onde a cultura indígena original e pura teria sido destruída pelos gananciosos e cruéis conquistadores europeus.
Os índios que ficaram para essa história foram os bravos e corajosos que lutaram contra os portugueses. Quando eram derrotados e entravam para a sociedade colonial, saíam dos livros. Apesar de tentar dar mais valor à cultura indígena, os textos continuaram encarando os índios como coisas, seres passivos que não tiveram outra opção senão lutar contra os portugueses ou se submeter a eles. Surgiu assim o discurso tradicional que até hoje alimenta o conhecimento popular e aulas da escola. Esse discurso nos faz acreditar que os nativos da América viviam em harmonia entre si e em equilíbrio com a natureza até os portugueses chegarem, travarem guerras eternas e destruírem plantas, animais, pessoas e culturas.
Na última década, a história mudou outra vez. Uma nova leva de estudos, que ainda não se popularizou, toma a cultura indígena não como um valor cristalizado. Sem negar as caçadas que os índios sofreram, os pesquisadores mostraram que eles não foram só vítimas indefesas. A colonização foi marcada também por escolhas e preferências dos índios, que os portugueses, em número muito menor e precisando de segurança para instalar suas colônias, diversas vezes acataram. Muitos índios foram amigos dos brancos, aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a população brasileira de hoje. "Os índios transformaram-se mais do que foram transformados", afirma a historiadora Maria Regina Celestino de Almeida na tese Os Índios Aldeados no Rio de Janeiro Colonial , de 2000. As festas e bebedeiras de índios e brancos mostram que não houve só tragédias e conflitos durante aquele choque das civilizações. Em pleno período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos ou nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com os brancos, misturar-se a eles e desfrutar das novidades que traziam.