segunda-feira, 8 de julho de 2013

Deus me livre se ser Feliz

Esse texto de Luiz Felipe Pondé me inspirou bastante sobre o que é felicidade. Será que se ficarmos felizes nos acomodaremos e a vida acaba? Pois estamos felizes?
Leiam o que o critico escreve, para a Folha de São Paulo, a respeito e tire suas conclusões.



Quanto aos meus alunos e aos meus leitores, esses eu nunca penso em deixar felizes, graças a Deus


DEUS ME livre de ser feliz. Existem coisas mais sérias que a felicidade. Algum sabichão por aí vai dizer, sentindo-se inteligentinho: "Existem várias formas de felicidade!". E o colunista dirá: "Sou filósofo, cara. Conheço esse blá-blá-blá de que existem vários tipos de felicidade, mas hoje não estou a fim".
Um bom teste para saber se o que você está aprendendo vale a pena é ver se o conteúdo em questão visa te deixar feliz.
Se for o caso e você tiver uns 40 anos de idade, você corre o risco de sair do "curso" engatinhando como um bebê fora do prazo de validade. A mania da felicidade nos deixa retardados.
Querer ser feliz é uma praga. Quando queremos ser felizes sempre ficamos com cara de bobo. Preste atenção da próxima vez que vir alguém querendo ser feliz.
Mas hoje em dia todo mundo quer deixar todo mundo feliz porque agradar é, agora, um conceito "científico". Quem não agrada, não vende, assim como maçãs caem da árvore devido à lei de Newton.
Mas eu, talvez por causa de algum trauma (fiz análise por 20 anos e acho que Freud acertou em tudo o que disse), não quero agradar ninguém.
Não considero isso uma "vantagem moral", mas uma espécie de vício. Claro, por isso tenho poucos amigos. Mas, como dizem por aí, se você tiver muitos amigos, ou você é superficial, ou eles são, ou os dois.
Quanto aos meus alunos e leitores, esses eu nunca penso em deixar felizes, graças a Deus.
Desejo para eles uma vida atribulada, conflitos infernais com as famílias, dúvidas terríveis quanto a se vale a pena ou não ter filhos e casar.
Desejo que, caso optem por não ter família, experimentem a mais dura solidão da existência humana, porque, no fundo, não passam de egoístas. Mas se tiverem família, desejo que percebam como os filhos cada vez mais são egoístas porque querem ser felizes e livres.
Desejo para eles pressões violentas no mercado de trabalho. E jantares à meia-noite diante de um trabalho que não pode ficar para amanhã porque querem viajar e ter grana para gastar.
Quem quiser ser livre, que aguente a insegurança da liberdade. Quem for covarde e optar por uma vida miseravelmente cotidiana que veja um dia sua filha jogar na sua cara que você foi um covarde.
Especialmente, desejo um futuro cruel para quem acredita que "ser uma pessoa de bem" a protege de ser infiel, infeliz, abandonada e invejosa.
Espero que um dia descubram que, sim, eles têm um preço (apenas desejo que seja um preço alto) e que se vendam.
Espero que percebam que seus pais não foram santos e parem com essa coisa de gente brega de classe média que tenta inventar uma "tradição ética familiar" que só engana bobo.
E por que digo isso? Porque hoje todos nós estamos um tanto infantilizados e só queremos que nos digam o que achamos legal.
O resultado é uma massa de obviedades. A tendência é transformar o pensamento público em autoajuda ou em "compromisso com um mundo melhor", o que é a mesma coisa.
Quem quer agradar é, no fundo, um frouxo. Vejamos alguns exemplos do produto "querer ser feliz". Comecemos por quem acha que o seu "querer ser feliz" é superior e espiritualizado.
Talvez você queira virar luz quando morrer porque ser luz é legal (risadas). Deus me livre de querer virar luz quando morrer. Prefiro as trevas.
Se for para continuar vivendo depois de morto, prefiro viver no "meu elemento", as trevas, porque sou cego como um morcego.
Normalmente, quem quer virar luz quando morrer é gente feia ou magra demais. Mulheres bonitas vão para o inferno, logo...
E gente que acha que frango tem mãe (só porque ele "descende" do ovo de uma galinha, e ela de outro...) e por isso é crime matá-los? Trata-se de uma nova forma de compromisso com a "felicidade social e política".
Entre esses "felizes que desejam a felicidade para os frangos" existem pessoas de 40 anos com cérebro de dez e pessoas de dez anos que um dia terão 40, mas com o mesmo cérebro de dez. Não creio que mudem.
Hoje é Carnaval. Espero que você não tenha pegado aquele trânsito idiota de cinco horas para ser feliz na praia.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Jogo - Passando pela Idade Média.




Um jogo para se aprender um pouco mais sobre a Idade Média brincando. São perguntas de múltipla escolhas , e que os participantes precisam caminhar no tabuleiro jogando seus dados e pegar a pergunta da casa que pararem. que pode ser jogado com até 4 participantes.... O jogo consiste em perguntas sobre a idade média, com ponte de partida a Idade Antiga, Roma Antiga até a Idade Moderna. Vem com um manual falando um pouco sobre os marcos históricos da época até chegar na Idade Moderna.

Castelos Medievais

Maquete de um Castelo Medieval


Para se explicar em sala de aula as funções de um castelo nada melhor do que você levar um para dentro da sala não é mesmo?
Porém isso é impossível ... Então resolvi construir uma maquete de um castelo da Idade Média, isso eu fiz para uma apresentação da faculdade, porém já utilizei em sala de aula.
Fica bem mais fácil com uma maquete se explicar as funções de cada parte do castelo.
Defesa Externa do Castelo - Fosso, Muralha, Torres, Portões.
Defesa Interna - Torre de Menagem, Soldados, A arquitetura do castelo, Escadas, Passagens secretas.
Dentre muitos outros aspectos que fica bem mais fácil se trabalhar com uma maquete.

Livro em Braille com Figuras preenchidas em Serigrafia - TCC Senai 2010.

         Trocando de Posição foi meu projeto de Conclusão de Curso Técnico da Instituição de Senai - Bauru.
       Com esse livro todo ilustrado, com cores chamativas, tentamos envolver tanto o público alvo que eram as crianças com alguma deficiência visual, quanto as crianças sem problemas aparente de visão.
     O objetivo do livro é mostrar posições espaciais e auxiliar na aprendizagem de palavras antônimas  por exemplo: Dentro - Fora /  Baixo - Alto / Longe - Perto. 
     Porém além dos textos em braille os desenhos dos personagens também são em alto relevo para que as crianças possam sentir a história também.
       Esse Projeto foi feito com 2 tipos de impressão: a impressão digital e a impressão serigráfica. 
         O livro foi testado com crianças com deficiência visual e elas não sentiram dificuldade para decifrar os personagens e gostaram, pois assim elas usaram um pouca mais da sua imaginação para criar os personagens e os cenários da história.