terça-feira, 13 de agosto de 2013

Calígula

Nome: Caio Júlio César Augusto Germânico.
Data de Nascimento: 31 de agosto de 12 d.c.
Morte: 24 de janeiro de 41.
Reinado: Imperador - 16 de março de 37 até 24 de janeiro de 41.
Antecessor: Tibério.
Sucessor: Claudius.
Dinastia: Júlio-Claudiana.
Pai: Germânico - líder militar.
Mãe: Agripina Maior.
Filhos: Julia Drusilla.
Assassinos: Guarda Pretoriana - líder Cassius Chaera (Caria).


Calígula = Botinhas

    Calígula foi um imperador romano, filho de Germânico e Agripina Maior. Antes de se tornar imperador o jovem Calígula já possuía alguns costumes peculiares, como por exemplo uma adoração carnal por sua irmã Drusilla com a qual tinha um caso e também se envolvia com as mulheres de seus companheiros.
    Na infância seu pai é assassinado, e tudo indica que o mandante foi seu tio/avô Tibério, sua mãe também morre e o pequeno Calígula vai morar com sua avó. Com o passar dos anos o seu tio o chama para morar com ele na ilha de Capri, uma ilha italiana localizada no golfo de Napoles - mar Tirreno, e sem ter escolha o jovem romano vai para tal ilha, amedrontado. No período que Calígula passa com Tibério ele presencia todos os tipos de atrocidades e perversões possíveis, é uma fase de aprendizado para o jovem imperador. Tibério morre nesse período de estadia de seu sobrinho/neto, fontes históricas apontam Calígula como seu assassino, porém nada é comprovado. E em 37, a república romana passa a ser governada por Calígula e seu primo Gemelo.
    Gemelo, neto de Tibério, é muito novo para governar, então Calígula domina o poder e governa. No começo de sua administração a plebe estava sempre com ele, pois para ganhar a confiança da população ele joga moedas para todos.  Para não correr o risco de perder o poder para Gemelo, Calígula manda sua guarda o matar. Porém com alguns meses de governo o jovem imperador adoece, não se sabe ao certo a doença que quase o mata, mas cientistas contemporâneos através de pesquisas apontam que foi envenenamento cronico por chumbo, pois na época eles bebiam o vinho com uma espécie de adoçante e esse adoçante era feito em um recipiente de chumbo. E depois dessa doença ele muda radicalmente sua maneia de governar, é nesse momento que ele ganha a fama que tem até hoje, de pervertido, traiçoeiro e zombeteiro. Em seus palácio eram feitas festas, banquetes em que se tinha desde música, mulheres nuas, prostitutas até cabeças decapitadas em cima da mesa.
    Fazia o que bem entendia, porém não media as consequências de seus atos. Inúmeras vezes ofendia e estuprava as mulheres dos senadores e da população em geral e foi aí que ele se perdeu, pois por confrontar sua guarda pretoriana, seus guardas se vingaram, o matando junto de sua esposa Cesônia e sua filha Júnia Drusilla no ano de 41.